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Mostrando postagens de março, 2015

Marcas da vida

Marcas da vida ( Sunlight Jr. No original ), dirigido e roteirizado por Laurie Collyer, com Naomi Watts e Matt Dillon, EUA, 2013. O filme é humano, emotivo, autentico e pesado; Mas não deixa de ser um retrato, meio diferente um pouco, das nossas relações atuais. O filme nos mostra a estória de um casal completamente normal, se pessoas de fato ditas como normais existissem realmente: Não: elas não existem, pois de perto ninguém é normal, como já diz o jargão popular. A peculiaridade do casal que dá corpo a obra fílmica, além de não serem normais obviamente, é de o homem ser um paraplégico por conta de um acidente de trabalho no ramo da construção civil, pedreiro mesmo, e este viver precariamente com o auxílio do governo por sua inaptabilidade para o trabalho, e para completar sua renda contava ainda com uns trocados da sua namorada: Uma típica estadunidense que não ligou para seus estudos e por isso trabalhava como caixa de uma loja de conveniências. Quando mencionei que o filme retrat

A entrevista

A entrevista , dirigido duplamente por Seth Rogen e Evan Goldberg, EUA, 2014. Ridicularizar qualquer ditador não é uma tarefa muito difícil, basta o colocar no seu devido pedestal de mandatário-môr e pronto: A piada já está feita! Pois nos dias de hoje parece-me que já não exista espaço, ou talvez não devessem existir mais lugares para ditadores. Todavia como o mundo é cheio de pessoas diferentes e culturas, e por isso complexo, ainda temos muitos chefes de estado com tal petição mandatária, haja vista países como a China, que tem um regime comunista e um mercado misto e com um ditador, por sinal. Entretanto o país a ser focado hoje é a Correia do Norte ao lado do seu excêntrico ditador: Um sujeito aficionado por basquete e cinema. A comédia estadunidense teve, ao mínimo, três estreias adiadas por supostas ameaças de retaliações por parte do ditador norte-coreano. Mas vamos direto ao enredo do filme. Pois bem, trata-se somente e apenas do fim do mundo; Calma, explico-lhes: Na comédia o

Timbuktu

Timbuktu , dirigido por Abderrahmane Sissako, Mauritânia, 2015.O filme concorreu ao Oscar de melhor filme estrangeiro, mas não levou, entretanto ainda assim é uma bela obra fílmica é merece ser conferido. É verdade que certo momento o filme peca por muitos silêncios, mas talvez seja um dos trunfos o tal silencio, onde acabava falando mais que seus personagens monossilábicos. Fato é que não estamos acostumados a ter paciência em assistir filmes contemplativos, talvez pelo fato de termos cultura , religiões, trejeitos diferentes dos personagens do filme. As duas horas de filme se passam em uma cidade desértica abandonada com poucos habitantes . A cidade que tinha o mesmo nome do título do filme não tinha prefeito, policial, hospital, ou tampouco escola. As pessoas viviam sob o comando de islâmicos radicais senhores da lei, e que eram ao mesmo tempo seus médicos, juízes e policiais das pessoas daquela pequena vila arreiada no meio de um deserto com belas paisagens africanas. Apesar de se