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Mostrando postagens de outubro, 2011

Castelo animado, Direito de amar, Paraíso a Oeste e Contra Parede

Paraíso a Oeste, do Costra-Gavras 2009 França, é um drama que muitas vezes se dissolve em comédia pelas situações em que o protagonista, que é um imigrante da costa norte africana se esbarra. Se passando em funcionário de um resort que fica em frente a uma praia de nudismo no litoral francês. Lá ele conhece, além de algumas mulheres carentes e belas, um ilusionista que o promete emprego em Paris. Imagina: um cara sem perspectiva nenhuma pra nada que foge de barquinho da África em meio a chuvas, tempestades deixando mortos alguns amigos de infância por esse tortuoso caminho, e aí vem um mágico e diz que vai arrumar trampo pro cara, mas é claro que ele acredita no tal mágico e vai a Paris atrás dele. O final do filme é dramático assim como é a estória de imigração daqueles lados. Dramático, porém magnífico, pois quando chega à cidade luz, apesar de tomar um fora do mágico, ele já está em outra realidade de fato, e lá se vira como pode e saindo de regimes de ditadura do seu país de orige

Um Corinthiano

Sempre fui corinthiano e fui perceber isto aos 33 anos de idade. Filho de um paulistano corintiano e nascido em Salvador meu primeiro time foi o Flamengo. Flamenguista por culpa do noticiário esportivo almoçal: Globo esporte que assistia todos os dias, onde este transmitia para todo o Brasil as notícias dos times cariocas (exceto SP, acho não certeza disso). Então peguei a empatia do time mais querido ou da maior torcida do país. Sendo flamenguista convicto de criança até o inicio da minha adolescência, fui ver um Bahia e Flamengo na Fonte nova. Até aí tudo bem, normal, tava lá eu animado na torcida rubro-negra nordestina de todos os cantos dessa região na beirada do primeiro degrau da arquibancada quando o corintiano vestido com a camisa do Flamengo Casa Grande já em fim de careira faz um gol de cabeça e vem comemorar juntos a nós: a torcida nordestina flamenguista influenciada por décadas de globo esporte diárias, batendo no peito do escudo do time, e parando por cinco segundos, olha

Freud, além da alma , Sob Suspeita, A última estação, O atalho, Muita calma nessa hora

Freud, além da alma do diretor John Huston – 1963 é uma pretensiosa e bela película do século passado em preto e branco, óbvio. Conta a estória inicial de vida do médico Freud, que com a magia negra: como era conhecida a hipnose na época, tentava curar casos de histeria, que eram considerados pela ciência como doença mental, como até hoje é. O fato é que enquanto outros doutores do ramo histeria iam até certo ponto para descobrir a causa, Freud mergulhou mais além em um caso de uma mulher que vivia doente e sem andar pela morte do seu pai e seu marido simbólico. Com essa estória a ser enveredada e desvendada Freud se desnuda da soberba da classe médica e permite se colocar no lugar de sua paciente, quando descobre que em sua infância teve esse mesmo sentimento por sua mãe , a famoso complexo de Édipo, que a posteriori iria postular com esse nome. O prefácio do filme ou inicio, pois não é livro diz que três homens mudaram tudo: Copérnico, com a descoberta de que a terra girava ao redor

Escolha o seu e boa sessão, faz bem a alma e alimenta o coração: Submarino,Wendy,Copacabana, Quincas Berro D`água e Capitães da areia

Capitães da areia, o primeiro longa-metragem da neta do Jorge Amado: Cecília Amado 2011 percebe-se mesmo que se trata de um primeiro de alguém. Com a sorte de ter escolhido uma estória marcante com um roteiro já redondo no livro, a adaptação para a tela ficou menos difícil, e aos leigos esses tais furos ou erros de primeira longa passa despercebido pela maioria. Um ponto a favor da película é o fato da visceralidade dos atores, pela falta de experiência destes oriundos de favelas de Salvador. Se faltam boas atuações, o filme não te deixa dormir com o seu protagonista Pedro Bala latente e que cativa o anarquista que cada espectador carrega dentro de si saindo do cinema pensando: “eu quero ser um Pedro Bala de agora em diante!”. Quincas Berro D`água é mais uma adaptação bem sucedida dos livros do baiano Jorge Amado, ou Amado Jorge que é a frase que mais se ouve na TV Bahia hoje pela homenagem ao centenário do escritor que completa esse ano. Ao contrário dos Capitães da areia, o filme Qu

Histórias de amor duram apenas 90 minutos, Conan, o Bárbaro e Balada Triste de Trompeta

Histórias de amor duram apenas 90 minutos 2009, com o Caio Blatt conta a estória de um escritor fracassado que não consegue sair da pagina 50 de seu romance. No ócio total de sua vida, e não criativo, mas caótico, escreva-se de passagem, ele descobre que sua bela mulher morena o traí com outra bela loira; fica louco e apaixonado pela loira e acaba ficando só no fim, porém saí da página 50, ou seja: evoluiu através das suas experiências e amadureceu e acabou seu tão difícil e filho romance . Perdeu ali e ganhou aquolá, assim também é a vida. Conan, o Bárbaro, dirigido pelo Marcus Nispel2011 fostes uma inusitada e boa dose de adrenalina que precisava no momento. Com um belo cenário e um roteiro arrumado, a película faz de fato ficarmos envolvidos nela, ora por outra percebendo alguns furos no roteiro, principalmente quando o Bárbaro, em certa vez, quando acaba de dar uma com a gostosona do filme, ela desaparece e é capturada. Ficou meio tosco essa parte, mas pra um filme de ação e pelo

Undergrounds movies, they are greats ! Ex-isto, Onde está a felicidade? e Minhas mães e meu pai.

Ex-isto do Cao Guimarães 2011 é pura viagem esta película da série Iconoclastas protagonizado desta vez por João Miguel, velho conhecido dos nossos tempos de teatro, onde me dava dica como atuar. Parei, mas ele, fugindo da cena global ou entrando aos poucos, continuou e se tornou em um dos melhores atores brasileiros em minha opinião. Neste filme, ele literalmente arrasa, incorporando Renné Descartes totalmente perdido em terras tropicais no século XIV. Película toda inspiradora e não expiradora, ou seja, cada um saí do cinema com a sua sensação; minha sensação ou opinião sobre a película: muito boa e o melhor: de graça. Longuinquio, do diretor Nuri Bilge Ceylan, Turquia 2002; O filme trata do encontro entre dois homens, o desempregado Yusuf que deixa sua aldeia para procurar emprego em Istambul e seu parente abastado Mahmut, um fotógrafo freelance. Um filme meio parado, mostra a dureza do desemprego mundial; filme premiadissímo e recomendadíssimo. Onde está a felicidade? Que filminho