Mussum, O Films

Mussum, O Filmis, dirigido por Silvio Gindane, Brasil/2023. O filme é chapa branca por ser chapa preta pela r reivindicação ao racismo estrutural no Brasil, afinal como a mãe, e posteriormente Mussum dizem no filme: “ burro preto tem um monte, mas preto burro não dá”, ou seja, tendo-se a consciência de sua negritude, do seu passado, não se pode vacilar uma única vez justamente pela falta de condições de igualdade racial na época de Mussum e que se perdura aos tempos atuais, sendo que no passadis o racismis era mais escancaradis, como se via em Os Trapalhões, e hoje o mesmo racismo é melindrado por olhares ou outras vias do tipo. A cinebiografia acerta em não caracterizar Mussum como bêbado, músico e palhaço, pois ele era bem mais que isso, a começar a ser um excelente filho, que alfabetiza sua mãe, inclusive. Depois de Grande Otelo, este que deu o apelido a Antônio Carlos Bernardes, de uma espécie de peixe liso, rápido em pegar as coisas no ar. Mussum foi o segundo preto comediante mais importante do Brasil. Assim como era nos palcos, com os Originais do Samba, ou aos domingos em rede nacional com Os Trapalhões, ou também através dos seus mais de quarenta filmes, feitos com Didi, Dedé, o próprio Mussum e Zacarias. Mussum é portanto um filme de memórias afetivas, porém muito mais que isto, trata-se de um recado contra ao racismo estrutural e secular, que diz mais ou menos assim: Sabe aquela merda de trazer acorrentado aquele povo preto africano nos escravizando por mais duzentos anos? Pois é, a conta chegou com as cotas de reparação nas universidades públicas, agora falta somente que os benefícios da educação expanda-se aos outros meios, inclusive cultura, em cargos públicos etc. Não se pode mencionar aos argumentos os fatos "emprenhados", desta conclusão podemos tirar a constatação de que quanto mais a raça negra se informar sobre seu passado, pode, então, conseguir mudar seus presente e futuro.

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