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Mostrando postagens de abril, 2011

Diz Croquetes

Gostaria de conhecer um pouco mais da estória cultural e política do Brasil? Então veja Diz Croquetes... Um puta de um documentário. Em meados de 60 pra 70, em uma puta ditadura surge um puta de um movimento, do qual ninguém consegue distingui-lo. Treze homens bailarinos se travestem e se porpurinam e começam a dançar em palcos de Copacabana. E todos perguntam: ”Que caralho é esse?”. Este é o inicio da rebeldia brasileira na forma da arte. Treze homens, veados ou não, isso não importa pelo que fizeram, poliglotas, cultos e muito doidos. Nessa época a loucura, a “doideira” era o refugio para as mudanças que o país necessitava ou ao menos o que as pessoas precisavam enxergar a prisão que era o Brasil da época, principalmente no sentido de liberdade de expressão. Tudo nasceu deles, dos Diz Croquetes. Desde as Frenéticas, Ney Matogrosso, Atrizes, dançarinas, atores, etc., todos beberam dessa fonte inédita e vanguardista. Depois de assistir a esse premiado documentário feito por uma filha d

Amor?

Olha, num sábado pascoal nublado, não dando praia, fui ver Amor? Do João Jardim 2010 , que é ou era um diretor que gostava, mais depois desse filme não sei bem mais. Pela critica lida antes já sabia que não seria lá esse puta filme. Mas sabe que ele conseguiu me surpreendeu pra pior? Oh filminho ruim, saí antes de acabar até. É um tipo de docu-drama ( essa moda desse gênero tá pegando) onde atores contam estórias de terceiros ditos reais ou inventados, isso não importa, o que vale é que o filminho é ruim mesmo. Aos avessos a palavrões as minhas sinceras desculpas, mas se fosse pra resumir o filme Amor? Resumiria assim: Amor? Se amor é o que contaram, então com certeza: O amor de cú é rola! Foi isso que o docu-drama me transpareceu. Tipo filminho mentiroso global de GNT sabe? Fiquem fora deste, até para as mulheres mais sentimentais esse filme não presta, só enganação.

Arte e Política

Interessante a bienal itinerante de SP que está no MAM de Salvador. Itinerante, leia-se incompleta ou o quê se pode trazer. Tinha como tema a arte e a política. Como esses dois paralelos podem viver com harmonia, e como existe uma singularidade entre ambos, por mais estranho que possa parecer. A Bienal dava mais ênfase na arte: como esta era grande, e de certo modo se sobrepunha em relação à política. Saí da mostra com uma leve risada no canto na boca do lado esquerdo, e considerando, ou melhor, convicto de que arte pode ser chamada de mãe da política. Quando comento política, leia-se: democracia, igualdade, fraternidade e outras idéias desse gênero. Em momento algum tive no MAM tempo de ligar política com mensalão, o ar daquele momento me impedia desses tais pensamentos. Mas quando botei o pé fora de lá, tive que me ver fora da realidade que queria estar, ou seja, na realidade da cueca e meias com dinheiro superfaturado. Deu-me um mal-estar danado. Mas vida que se segue, e contos perf

Lope de Viega

Puta filme bom é LOPE, e quero comentá-lo ainda no calor de sua assistida, para absorver o seu sentimento. Sentimento; essa palavra definir a película, mas vamos por partes. Por três partes pra defini-lo como um filme fora do normal. Vamos a elas: primeiro: Por ser um filme de época super bem produzida e com uma puta de uma fotografia cheia de detalhes. Era a Espanha do século XVII muito bem feita. Segundo: Por narrar à biografia de um grande poeta desconhecido presentemente. E terceiro: Por não parecer, mas ser um filme meio brasileiro, com uma parceria com a Espanha, muito bem “cara europeu” produzida pela Andrucha. Gostei do filme, pois conhecer a estória do poeta foi já uma surpresa com elementos anárquicos, transgressores, que se torna um filme atual de certo modo. Entender como funciona a cabeça de um poeta é se sentir um pouco ele, onde este não está em nosso plano, pois vive sob influencia de intuições mais nobres e latentes. Com isso, acabamos nos tornando meio poetas também,

Cópia fiel e Um lugar qualquer.

Tenho elaborado uma nova estratégia para divulgar minhas críticas cinematográficas. A estratégia é a seguinte: Assisto uma “caralhada” de filmes, deixo acumular e “solto a porra tudo de uma vez só”. É mais eficaz, pois tenho tempo de analisá-los com o seu devido tempo de maturidade; pensamos assim: fazendo todos juntos, na medida em que os lembro e os comento, consigo de certa forma, uma “distância”, tentado uma imparcialidade com o que gostei mais ou menos. Poderia comparar como se fosse um prato de comida, aonde a digestão deste, vem somente depois. Vamos então aos filmes supostamente vistos ultimamente em ordem cronológica do último ao primeiro: Bruna Surfistinha, Rio, Cópia Fiel e Um lugar qualquer. Quero inverter o processo agora comentado do primeiro ao último filme visto, pela questão do “digerimento” (aos moldes do Franz Kafka, em o Processo), se és que me entendem. Um lugar qualquer, da Sofia Coppola, 2010, vi uma coisa inacreditável logo nos primeiros minutos: um microfone na

Que mais posso querer

Mais uma vez, não diria que me decepcionei, nem tanto magoei, mas, sobretudo tenho de admitir que os valores do cinema, ainda em pleno século XXI, anda a passos de tartaruga, e daquelas bem lentas, escreva-se de passagem ou comentem de passagem como alguns amigos preferem. A “indignação ”dessa vez foi com o filme: Que mais posso querer, 2010, de Silvio Soldini. Em língua italiana a película mostra um roteiro até “ärrumadinho”, que consegue prender a bunda da poltrona em duas horas, sem a necessidade de ficar vendo que horas falta pra acabar; ao contrário dos” holiwwodianos”, que geralmente me acontece nos primeiros 30 minutos.O enredo da película italiana é muito comum: uma mulher que tem um marido obeso, relapso e frio no sentido sexual; e então por isso também passa a ter um romance com um dos seus colegas de trabalho. Com o decorrer do filme, ela se apaixona e ele supostamente em maior parte “peliculiana” corresponde a essa paixão ardente e porque não digamos: carente. Os dois são c

O louco amor de Yves Saint Laurent

Por puro semancol, tinha não decidido comentar um filme assistido recentemente, mas resolvi mudar de idéia, lembrando de uma frase de um músico da cena de rock local soteropolitana ( lea-se Márcio Mello), que diz: “ Que quem manda no mundo são os loucos e os caretas que se fodam”. Desta singela forma me permitirei a fazer a critica desse fuck filme. O louco amor de Yves Saint Laurent, 2010, do Pierre Thoretton é um documentário que conta mais do que do mundo da moda somente; diria que é um documentário que conta a estória da moda. Um documentário que em parte alguma em quase duas horas, percebi algo de desconexo, sem sentido. O filme se baseava nas estórias em que o marido do Yves, o Pierre Bergé contava. Do lado boêmio do seu amado, de suas amizades loucas, de suas experiências com drogas, de como se transformou no sucessor estilista da marca Dior, enfim: faz um apontamento quase perfeito da fama e riqueza de seu marido e sobretudo da moda no século XX, o nosso e nem tão querido passa

As pernas do futebol no Brasil

O “pitaco” hoje é futebolístico; nosso querido e mais amado esporte nacional e mundial também. Não entendo tamanhas cifras e tamanhas coberturas de midiáticas por fulano ou cicrano que voltaste a jogar em terras nacionais; mas se tudo que mídia é um pouco ou muito ruim faz um certo sentido então à cobertura das TVs, rádios, internet desses “fenômenos”. Então vamos, como em um demonstrativo de balancete contábil, desabotoar esses fatos ou jogadores da vez. Na mesma semana vi são-paulinos encherem o Morumbi para saudarem o “nosso” centro-avante da ultima copa do mundo, que fez um ou dois gols e uma apresentação pífia, igual ou pior de um volante, e nesta mesma semana acontece um troço esquisito no principal time do Estado de São Paulo ou o time que tem a maior torcida, “contratando por risco”(que é isso?), um negrão forte que sabe fazer gol, que o caso do Adriano do Corinthians, não do Luis Fabiano do São Paulo. Ainda não entendi o “porquê” dar mais ênfase a um centro-avante pior do que

Passe livre

O que escrever do bostético filme Passe Livre? Primeiro estava no filme errado, pois trata-se de uma estória bem norte-americana sobre casais, o que não é o meu caso. Mas, uma película a dois real pra fugir ainda por cima de um escaldante sol de verão as duas da tarde em Salvador, vale qualquer filme mesmo, de modo que não tenho sinopse nenhuma a fazer, só lamentar a “cara” dos casais atuais, onde estes são ocos. Deve ser por isso que ainda sou solteiro.. VIPS é uma puta de um filme bem feito, embora não tenha muito roteiro. Quero o documentário à vera deste, pra comparar melhor. Não me abandone jamais é um filme tocante, emocionante, fascinante e todos os qualitativos positivos de "ante" que se tenha. Aborda coisas, valores importantes, como doação ao extremíssimo, mostrando que a vida que vivemos pode ser muito melhor. A maneira como a qual encaremos as coisas é que deve ser mudada, assim mudamos, e pra melhor pros outros e pra gente. O melhor filme de março sem dúvidas. Po