Era Uma Vez Em... Hollywood
Era Uma Vez Em...
Hollywood, de Tarantino, EUA, 2019. Somente
os grandes mestres sabem o quão é importante ter em sua cinebiografia uma obra
dedicada à arte da feitura de um filme. Trocando em miúdos trata-se de um tipo
de recompensa a sétima arte; esta que dera tantos outros filmes ao mesmo
diretor. Tarantino meio que agradece ao cinema, coisa feita só por ele, falando
de uma geração desapegada a este tipo de elogio, Tarantino nos salva e nos joga,
tela abaixo, uma homenagem à sétima arte à moda dele, uai.
O filme inicia-se com um papo cabeça entre um produtor ( El Pacino ) com
um ator desprestegiado, para a ocasião (
Leonardo Dicaprio ) . Al Pacino some do filme após a conversa, de modo que
acompanhamos a carreira do ator , o qual já estava em idade avançada para o
sucesso, e consequetemente também acompanharíamos a vida do duble do ator,
interpretada por Brad Pit. Fiz questão de não colocar parênteses em Brad Pit
porque ele tá foda mesmo no filme, ao ponto de roubar a personagem principal para
ele. Há uma alusão sobre a guerra do Vietnã porque existia-se hippies , e se
tem hippie, tem o movimento da paz e contra as guerras, ideologizado por eles.
Me vem a tona agora a imagem da luta entre o dublê, Brad Pit, com o Bruce Lee:
surreal! E o pior: o Pit ganha do Lee, ou melhor explicando, acerta mais,
surreal mesmo! O filme é uma ode ao cinema de 2:40hs e quem estiver disposto,
vá que vale.
Comentários