Trapped - Segunda Temporada
Trapped –
Segunda Temporada, Netflix, 2019. Tenho preguiça em viajar, arrumar malas,
fazer chekin etc. Quando vejo que Salvador anda me enchendo os culhões , pego
um livro ou assisto algo para me teletransportar. No caso desta série fui para
a fria Islândia, e não para Helsinki, sua capital, mas sim para seu interior
montanhoso e belo. Se na primeira temporada tínhamos um misterioso assassino, a
segunda temporada não é diferente, ou seja, temos um serial killer a ser
desvendado, mas agora com detalhes políticos e geográficos. A série, composta
por dez capítulos, que giram em torno de cinquenta minutos cada, ou seja, uma
série de nove horas de duração, começa com um homem tacando fogo em si próprio e
abraçando a ministra da indústria do seu país, que também era sua irmã gêmea. O
sujeito morre e a ministra, e irmã, fica gravemente queimada, e ela fica na
cama do hospital até o episódio seis. Com o passar dos capítulos saibamos que o
sujeito que “taca” fogo em si próprio esconde estranhos segredos de família,
estes que são esclarecidos somente no último episódio da trama policialesca,
entretanto para quem só via as notícias pela TV, a população daquele longínquo
e belo interior islandês, acha que o sujeito se mata a fim de que a poluição da
indústria que se instalara naquela cidadela, parasse de poluir o principal rio
da região e consequentemente todos que ali pegavam água para beber e viver
dela. Já no segundo capítulo temos o primeiro assassinato. A morte é
concatenada a um grupo nacionalista chamado Martelo de Thor, no qual este era
contra uma Islândia vendida à muçulmanos do Qatar, donos da industria que se
instalara por lá. Religião e político entram em jogo na trama, onde se matava
em nome de valores puros vikings e contra a globalização capitalista. Assim
como na primeira temporada, esta tem como protagonista ainda o delegado de
polícia da cidade, mas que agora dividindo o protagonismo com sua filha de
quinze anos. Capítulos vão e vêm ( e as vezes parecem que eles se movimentam em
círculos, parece só não, giram mesmo em círculo o que torna essa temporada bem
pior do que a anterior ) , e assassinatos novos acontecem ao ponto de que
duvidamos de todos, até mesmo do protagonista taciturno e gordo policial. No
final vemos que um sujeitinho que era dono de uma empresa terceirizada que
prestava serviços à indústria era o serial killer, e só porque ele tinha
descoberto que era filho da política que fora
queimada por seu irmão no primeiro capítulo, filho este oriundo de um
estupro do pai da ministra, ou seja, um caso escabroso de família, mas que no
final não concatena ao ponto de dizermos : mas que fim porreta ! No máximo o
que podemos dizer é: Ufa, que bom que acabou, e terceira temporada: nem pensar.
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