O Mecanismo - Segunda Temporada
O Mecanismo - Segunda Temporada dirigido por Alexandre Padilha, Netflix/Brasil , 2019.
Com atores jogados à escanteio pela Globo e Record, a parte 2 do maior escândalo de corrupção de todos os tempos da América Latina é nos jogado em tela, e absorvido para nos atualizarmos e, enfim chegarmos aos dias atuais, ou seja, ao governo Bolsonaro, que certamente se tiver uma terceira temporada, esta será em sua homenagem. O protagonista continua o mesmo, mas só que agora como ex-policial, interpretado por Selton Mello, cujo nome é Rufus. A operação lava jato nesta temporada ganha corpo e consegue prender os principais empreiteiros do país, mas vamos com calma. Pela parte ficcional, Rufus tem uma verdadeira tara em tentar prender o doleiro Youssef, impecavelmente interpretado por Chico Dias. O protagonista sabe que se fixar sua atenção no doleiro do esquema chegaria aos poderosos, e estava certíssimo : porque nesse Brasil duas coisas importam: dinheiro e poder; e uma coisa leva a outra. Pois bem, Rufus toca o barco , no meio da temporada, rumo ao Paraguai, onde o doleiro poderia estar tentando começar tudo de novo ou dando um tempo. O protagonista acerta em colar no doleiro e daí os corruptos iam caindo de um a um, afinal todos tinham rabo preso. A série não foca somente nos empreiteiros, mas também abrange aos políticos como Cunha, Dilma ( e sua queda ) e Temer ( até então presidente com inúmeros podres para ser investigado pela Polícia Federal( e não a toa já foi preso duas vezes) ). Em bora o diretor Padilha tenha vindo a público falar que errou em acreditar no juiz Sérgio Moro, o que se passa nesta segunda temporada, salvo o episódio do grampo telefônico inconstitucional entre a então presidenta Dilma e Lula, que o personagem " Mouro " não comprometeu para a queda da Dilma ou tampouco para a eleição do Bolsonaro. A questão do grampo foi importante para o impeachment, mas não peça fundamental; Dilma cairia com ou sem grampo telefônico, o que o Moro fez foi acelerar sua derrocada. E a série acaba com Temer na cadeira presidencial com a faixa na mão. A série deve dar algum tempo parada porque o governo Bolsonaro começou agora e ainda não temos histórias robustas pra contar, como impeachment, cassações, etc.
Com atores jogados à escanteio pela Globo e Record, a parte 2 do maior escândalo de corrupção de todos os tempos da América Latina é nos jogado em tela, e absorvido para nos atualizarmos e, enfim chegarmos aos dias atuais, ou seja, ao governo Bolsonaro, que certamente se tiver uma terceira temporada, esta será em sua homenagem. O protagonista continua o mesmo, mas só que agora como ex-policial, interpretado por Selton Mello, cujo nome é Rufus. A operação lava jato nesta temporada ganha corpo e consegue prender os principais empreiteiros do país, mas vamos com calma. Pela parte ficcional, Rufus tem uma verdadeira tara em tentar prender o doleiro Youssef, impecavelmente interpretado por Chico Dias. O protagonista sabe que se fixar sua atenção no doleiro do esquema chegaria aos poderosos, e estava certíssimo : porque nesse Brasil duas coisas importam: dinheiro e poder; e uma coisa leva a outra. Pois bem, Rufus toca o barco , no meio da temporada, rumo ao Paraguai, onde o doleiro poderia estar tentando começar tudo de novo ou dando um tempo. O protagonista acerta em colar no doleiro e daí os corruptos iam caindo de um a um, afinal todos tinham rabo preso. A série não foca somente nos empreiteiros, mas também abrange aos políticos como Cunha, Dilma ( e sua queda ) e Temer ( até então presidente com inúmeros podres para ser investigado pela Polícia Federal( e não a toa já foi preso duas vezes) ). Em bora o diretor Padilha tenha vindo a público falar que errou em acreditar no juiz Sérgio Moro, o que se passa nesta segunda temporada, salvo o episódio do grampo telefônico inconstitucional entre a então presidenta Dilma e Lula, que o personagem " Mouro " não comprometeu para a queda da Dilma ou tampouco para a eleição do Bolsonaro. A questão do grampo foi importante para o impeachment, mas não peça fundamental; Dilma cairia com ou sem grampo telefônico, o que o Moro fez foi acelerar sua derrocada. E a série acaba com Temer na cadeira presidencial com a faixa na mão. A série deve dar algum tempo parada porque o governo Bolsonaro começou agora e ainda não temos histórias robustas pra contar, como impeachment, cassações, etc.
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