O Nó Do Diabo

O Nó Do Diabo, dirigido por Ramon Porto Mota, Gabriel Martins, Ian Abé e Jhésus Tribuzi, PB, 2017. Os diretores são inúmeros porque o filme se desenrola em cinco contos de horror com datas diferentes, porém com uma mesma locação: a fazenda dos Vieiras. Podemos escrever, também, que trata-se de cinco encontros com a morte ao longo de duzentos anos, e que tem como tema central, além do horror e da morte, o da escravidão; sendo estes cinco contos , cinco nós que não se desatam nunca, nem após a própria morte. Este foi o único filme de horror que vi na quinquagésima edição do Festival de Brasília, e muito provavelmente seja o único, por este gênero estar tão em baixa na filmografia brasileira, e isso desde sempre, é importante salientar, então quem tenta explorar tal gênero, já é, pelo simples desafio: digno de nossos aplausos, e isso por qualquer que seja o resultado da obra fílmica. Pois bem : além de lembrarmos o quão cruel fora o tempo da escravatura brasileira, o filme tem uma belíssima direção de arte e efeitos sonoros, mas principalmente os efeitos especiais, com cabeças e miolos sendo acachapados com tiros certeiros e potentes. A duração do longa pareceu-me exagerada, em suas mais de duas horas, porém o resultado final é bacana, e vemos que o Brasil tem qualidade em todos os seus cantos/estados. Parabéns a Paraíba pela ousadia, marca registrada do seu cinema, escreva-se de passagem.     

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