Meu Amigo Nietzsche

Meu Amigo Nietzsche, de Fáuston da Silva, Brasil ( Brasília ), 2012. Quando um garoto anda em dificuldades na escola é sinal que as coisas vão bem pra ele, ou ao menos este está no caminho ou rumo certo. É com este argumento de roteiro. Ou seja, com este viés de problema que ficamos de frente com o nosso protagonista: Um garoto de nove anos, que com a bronca da professora resolve seguir a risca seu conselho: "Leia mais rapaz, assim você não vai pra lugar nenhum". Voltando da aula com aquela frase da professora na cabeça o garoto passa por um lixão e acha o livro Assim Falava Zarastustra de Nietzsche. De início não consegue nem entender o título, mas perguntando aos próximos consegue ler e entender o meticuloso livro até o seu final. Relê o livro três vezes, e então o garoto de um potencial aluno burro a repetir de ano, torna-se o líder da turma, inclusive os influenciando a serem super-homens, assim como Nietzsche o tinha influenciado. De surpresa com seu novo linguajar o garoto torna-se um problema a todos, incluindo a sua mãe rabugenta e a professora; mas aí já era tarde demais para parar o garoto, pois a magia pelo estranhamento já estava feita, e no mesmo lixão quando sua mãe resolve dar cabo a sua leitura diária de Nietzsche, ele acha outra obra prima que permite que fiquemos curiosos para ver de que como seria aquele garoto após ler o Capital, de Karl Marx. Um baita curta-metragem que vale ser degustado sem moderação.

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