Inês de Portugal

Inês de Portugal, de José Carlos de Oliveira, Portugal, 1997. O filme é inspirado e baseado na obra Os Lusíadas do principal poeta português de todos os tempos: Luis Vaz de Camões. Inês é uma filha bastarda não reconhecida de um nobre da corte portuguesa. Por sua beleza chama atenção do até então príncipe da coroa portuguesa Dom Pedro; Príncipe este que já era casado com uma nobre baronesa da corte portuguesa, porém com laços espanhóis fazendo com que os filhos do casal nasçam com uma cara não típica e totalmente portuguesa, com certeza. O fato é que o príncipe Dom Pedro se apaixona ardentemente por Inês de Castro no primeiro encontro deles, é o que dizemos que é amor a primeira vista. Dom Sebastião, o rei de Portugal, logicamente não aceita que Dom Pedro abandone sua esposa nobre para cair em uma paixão pela bela Inês de Castro. Sendo assim então envia Inês para o norte de Portugal, afim de que ficasse bem longe de seu filho e não estragasse seu reinado. Apesar da distancia e dos guardas, Dom Pedro sempre dava um jeito de conseguir encontrar Inês e ter cinco filhos mesmo com a bela trancafiada em uma masmorra. Por força do destino ou da tristeza, a então esposa do príncipe falecera , deixando o caminho livre para Dom Pedro oficializar seu matrimonio com Inês de Castro. Por essa questão, pai e filho se digladiam. O rei Dom Sebastião querendo matar Inês ( daí a famosa expressão usada até os dias de hoje: “ A Inês é morta” ), e o filho querendo se casar com ela. No fim das contas quem tinha mais poder consegue o que quer, ou seja, a Inês foi mesmo morta. Entretanto quando, por pura raiva e rancor ressentido, Dom Pedro mata seu pai pela morte de sua amada e este se torna o novo rei de Portugal, e então agora nomeia Inês de Castro como a nova rainha de Portugal, mesmo esta já estando morta. O conto de Inês de Castro na obra dos Lusíadas de Camões é considerado como o mais belo de todo o seu extenso livro, e sem dúvidas o mais romântico. O filme, na medida do possível, conta esta história de maneira que não atrapalha o conto original do genial Camões, e por isso vale assistir até para entendermos um pouco mais sobre a história do próprio Portugal e conseqüentemente do Brasil.

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