O amante da rainha

O amante da rainha, de Nikolaj Arcel, Dinamarca, 2013. .Sobre o enredo do filme já estamos carecas de ouvir e assistir que é: uma princesa sendo obrigada a casar-se com um príncipe ou rei de outra nação e com isso fortalecer seu país em épocas distantes na Europa. E por se tratar de um casamento de sacrifícios e acordos políticos, um ou o outro, ou talvez os dois acabem tendo relações extras, pois bem meus caros(as): não querendo ser repetitivo e já sendo o enredo do filme é basicamente esse; A rainha tendo um amante, por isso o nome óbvio do filme: O amante da rainha. O que é para se elogiar e sair dos “filmes comuns” é a estupenda fotografia de época do filme, nos transportando para belas paisagens da Dinamarca quando os amantes se encontravam escondidos fora do palácio. Com quase duas horas e meia de belas paisagens e diálogos previsíveis a fita tem como seu ponto positivo principal o focar na entrada do movimento do Iluminismo, oriundo da França, na Dinamarca e Europa, deixando a questão do romance dos protagonistas em segundo plano, fato este que comprova a decisão do diretor em valorar mais o movimento cultural-político da época do que propriamente focar em uma estória de traição amorosa, ainda que essa tenha sido verídica e um dos grandes episódios da história da Dinamarca no final do século XXVIII.

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