The great Gatsby
Remando
contra a maré, e assim que é bom, o filme tão criticado internacionalmente que abriu o festival de Cannes esse ano é esplendoroso em todos os
sentidos. Trata-se do The Great Gatsby ou em bom português: O Grande Gatsby,
dirigido e roteirizado por Baz Luhrmann ,EUA, 2013. O filme narra à efervescência
econômica de Nova Yorque nos anos 1920 e uma linda trama de amor, mas de dor e
preconceito também, seja este de ordem social ou familiar. Para quem não tinha
nascido em berço de ouro ser considerado e respeitado era deveras dificultoso,
coisa que não mudou muito até hoje, apenas estancamos essa ferida de cachorro vira-lata e deixamos menos aberta ou visível. A trama era composta por um iniciante
jovem ambicioso da bolsa de valores de NY city, sua linda prima que era casada
com um nobre e por fim por um ser excêntrico nobre interpretado por Leonardo DiCaprio que dava grandes festas em que NY city inteira ia sem ser convidada, caso curioso esse. Todos curtiam as festas com
direito a open bar e outras cositas mais, porém nunca se via o dono da casa.
Por isso as especulações do senhor dono da mansão eram muitas e de toda
natureza, inclusive muitas vezes colocando em xeque o porquê daquele homem em que
não aparecia ter se enriquecido tanto e ninguém saber o motivo. A critica do
filme foi negativa internacionalmente e inclusive em Cannes, pois o filme é uma adaptação do livro homônimo do escritor F. Scott Fitzgerald ( livro
que não li e talvez por isso tenha gostado do filme ). Todavia voltando ao
filme o excêntrico ricaço só aparece em cena quando convida uma única pessoa a
ir a sua festa. Aí sabemos quem o é: trata-se de um homem de origem rica que estudou em Oxford
apesar de ser dos EUA e que não tem mais nenhum parente vivo. Quem ele convida
é o tal jovem da bolsa de valores, que não coincidentemente era primo de sua
paixão, esta por sua vez casada com outro prestigioso homem de negócios. Com os
seus 142 minutos de projeção a estória vai dando voltas e reviravoltas,
incluindo mentiras e verdades, sucessos e insucessos, amor e compaixão ou até a
falta desta última citada. Se fosse para classificar a obra em uma
palavra resumiria que a fita valorizava e abordava o amor antes de tudo, e
quando me refiro a tudo entenda-se como o tudo infinito de fato mesmo.
Uma
belíssima obra cinematográfica tocante e poética e não sei o porquê da critica mundial ter sido tão
ácida com ela, talvez por preconceito em mexer no comodismo da luxuria de quem já
a tem ( esta destinada exclusivamente aos “berços de ouro”) ou desviar um pouco
do politicamente correto. Super filme, recomendassímo.
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