Oblivion

Oblivion, Joseph Kosinski, EUA, 2013. O ano é futurista no mundo em que acontecera uma estupenda e sanguinária guerra entre nós e extraterrestres. Ganhamos a parada ou o conflito, mas conseqüências drásticas surgem como a total inadaptabilidade de vida humana em nosso planeta destruído pela guerra extragaláctica. Desta maneira os humanos sobreviventes ficam na agência espacial da NASA para posteriormente serem enviados a um planeta em uma galáxia até então desconhecida que tem as condições necessárias para a vida humana terrestre, pois a Terra agora existia “ homens não- terrestres” no pós-guerra a fim da captura ou manutenção dos bens naturais do planeta devastado. Militarmente ganhamos a guerra, porém perdemos o nosso lar: a nossa Terra amada. Para a manutenção das máquinas que se encontravam em nosso planeta devastado a fim de pegar nossos últimos recursos que dependíamos para viver no tal novo planeta desconhecido e aparentemente parecido, ao menos física e geologicamente com a “ ex- nossa” Terra. Esses mantedores das máquinas que puxavam as energias últimas e vitais para vida no outro planeta estranho dependiam de uma dupla designada ou nomeada como a “turma da faxina”, pois tinham exatas duas semanas para ficar no agora perigoso e estranho planeta. Perigoso e estranho pelo fato de existirem saqueadores, principalmente à noite, dos Drons ou máquinas que sugavam as últimas energias naturais de um planeta que um dia se chamara Terra. Porém, sem querer contar o filme e já contando um pouco, esses tais saqueadores não eram os sobreviventes alienígenas que travaram a guerra com os terrestres há cerca de 60 anos atrás: eles eram também humanos  que não sei como, mas, todavia conseguiram sobreviver à guerra entres esses “dois povos”. A história em si começa a mudar quando o protagonista e um dos faxineiros, Tom Cruise, que ainda insiste depois de tantas décadas passadas em não “sair do armário” e pelo visto será difícil de sair mesmo já que sua idade avança e ele se acha acima do bem e do mal com sua religião e/ou ciência dos atores holliwwodyanos “mais narizes empinados”, que é a sua Cientologia. Fato é que o seu protagonista, que a cada dia se parece com um E.T. por sua mania de perfeição ( menos a mais importante, que é a de uma atuação convincente ) acabara se envolvendo emocionalmente e salvando uma suposta alienígena pelas máquinas  que nós terráqueos produzimos e há colocamos no semi-acabado e destruído planeta para a captura da energia que precisávamos para nos mantermos vivos no agora outro planeta natal de outra galáxia totalmente desconhecida, mas que era supostamente testado pela NASA como o único lugar que se podia “viver” ou sobreviver naqueles tempos hostis de guerras extragalácticas. Uma ficção científica que não é lá pra raciocinar muito e nem pra se levar tanto a sério, todavia ao mínimo a sua fotografia e os seus efeitos especiais futuristas se salvam com méritos, o que não se pode comentar ou afirmar o mesmo do seu roteiro e da atuação de seu elenco, desde ao veterano ator Morgan Freeman, onde este fizera o papel de um chefe dos terráqueos sobreviventes, escondidos e camuflados de invasores saqueadores alienígenas ainda no nosso detonado planeta pelas máquinas de matar ( os Drons ) qualquer coisa que se mexesse até por fim o seu decepcionante protagonista Tom Cruise ou “ Tom Cruz Credo “, como preferirem. Sinceramente não tenho argumentos para explicar o porquê de um filme desse gabarito fazer ultras bilheterias, mas fato que o filme não é bom, disso não tenho dúvida alguma ou qualquer outra pessoa que tenha um pouco mais de discernimento, não precisa de muito, para conseguir assimilar e/ou compreender o que são obras cinematográficas assistíveis e/ou de qualidades ou não. Mas isso já passa por outra área ou formação: que a intelectualização que nem de longe está prestes a começar nesse “planeta estranho” chamado Brasil. Só como toque: tem muitos filmes nacionais passando nos cinemas bem melhores que este criticado, e se por algum acaso comercial estes não estiverem nas salas dos multiplexs, baixem pela internet e divirta-se com coisas que de alguma maneira te acrescentarão mais do que esse filme .

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