Oz, mágico e poderoso

Oz, mágico e poderoso (Oz, the Great and Powerful ), dirigido por Sam Raimi e protagonizado pelo rodado ator holiwodiano James Franco, EUA, 2013; O filme está no topo das bilheterias nacionais e norte-americanas e sinceramente não sei o porquê disso, desse sucesso todo. Quem quiser se aventurar no filme indico obviamente uma versão legendada e em 3 dimensões. Começando a resenha Oz era um charlatão metido a mágico dos Kansas de 1906. Apresentava seus golpes ou shows como qualquer outra profissão que lhe redera algum troco para sobreviver como qualquer pessoa, porém esquece-se de combinar com o outro lado, ou seja, o seu público que invariavelmente descobria seus truques fajutos de magia. Ademais o protagonista Oz era um sedutor irrepreensível que dava em cima das mais belas mulheres casadas do Kansas rústico da época. Numa dessas de seduzir damas alheias acaba fugindo no seu balão para não morrer de um marido espumado de raiva de ter sido corneado. Por sorte ou por questões de roteiro logo quando o balão sob ao céu acaba se chocando com um inacreditável e forte tornado que o leva a uma terra desconhecida, porém antes na hora da turbulação temos de ressaltar que o charlatão mágico implora a Deus e faz uma promessa de ser um homem diferente caso saísse daquele tornado vivo. E por outra força do roteiro do filme, não do tornado, O Oz acaba depois de um traking alucinante a chegar em uma terra cuja esta tinha o seu nome, ou seja, estava em casa mesmo sem saber disso, pois nessa terra desconhecida e mágica se esperava um mágico para salvar sua nação das maldades de uma bruxa má que aterrorizava a tudo e a todos. A produção da Disney honra o seu Mickey Mouse trazendo personagens e imagens tiradas de um desenho de contos de fadas. As caracterizações de imagens e figurinos juntamente com as animações são perfeitas, porém mais uma vez  a Walt Disney “ se estabaca” no seu calcanhar de aquiles, que é justamente o seu pífio roteiro. Ademais a falta de um roteiro interessante soma-se a isso uma duração deveras longa para um longa metragem: meio real, meio animação com personagens e imagens desses dois mundos ou gêneros. Para se chegar à batalha final entre a bruxa boa e a má e conseguir ficar na sala de cinema até esse acontecido, é realmente uma batalha a parte; Praticamente uma aula de meditação forçada tamanho o marasmo que a fita nos proporciona ou nos detona durante o meio até o final da trama. Reafirmo o que perguntei no inicio do texto: Por que cargas d’água esse filme esta no topo das bilheterias aqui e nos EUA por duas semanas consecutivas, só porque é da Disney? Basta lembrarmos-nos do último desastre da empresa do Mickey com “John alguma coisa: entre dois mundos”, mostrando a saga de um ser humano dessa mesma época, em 1900 aproximadamente, em Marte, pulando igual a um aloprado e não dando em nada no final; Resultado disso: prejuízo total financeiro. Esse atual ao menos já pagou com bilheteria a sua feitura, agora o porquê disso, desse sucesso, realmente esse que voz escreve não sabe responder a pergunta para esse atual filme sem graça. Que a imaginação responda a esta pergunta a quem tiver o ânimo necessário para conferir as mais de duas horas dessa nova produção da Disney World. Sinceramente desejo boa sorte e principalmente paciência para conseguir ficar até o final da sessão, pois sem dúvidas precisará.

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