O homem da árvore

O homem da árvore, Paula Mercedes, Brasil; É um curta de 18 minutos produzido em 2006 onde mostra  um morador de rua, ou melhor, um morador de árvore na capital federal. O inusitado é que a “árvore – casa” ficava bem em frente à entrada principal da rampa do planalto central, ou seja: na cara do gol do escritório do presidente da república federativa brasileira. O cara que era um ex-detento e evangélico convicto e confesso, ficou preso por vinte anos, e quer uma chance para provar sua suposta inocência falando com os homens da lei. Com essa meta ele acampa na árvore estratégica por 8 meses e vai estudando todos os livros de direitos que possui e principalmente a nossa querida constituição brasileira. Acaba por tanto ler ficando mais especialista nas leis e constiuição brasileira mais do que muitos advogados da área. A ida a Brasília e o acampamento na árvore-casa tinha um foco: fantasiosamente falar com o vosso excelentíssima ex-presidente companheiro Lula a fim de provar que o prenderam por Ledo e Ivo engano, pois era supostamente inocente, ao menos veêmtemente ele acreditava nisso assim como acreditava também que Jesus um dia iria salvá-lo daquele desespero mental. A sua inocência era uma fato deveras dúbio. Parece-me que o cara perde o juízo mais do que qualquer outro motivo de provar algo que ele tinha feito ou não. O que se torna interessante no curta é que em oito meses os políticos vêem o dito cujo sofredor todos os santos dias que eles iam trabalhar, que não eram muitos por sinal, e descaradamente fingem que ele não existe, e olha que foram oitos meses: ou seja 240 dias, e não teve sequer um auxiliar de parlamentar que prontamente foi perguntar ao excluído brasileiro sem teto, mas com árvore, se queria algum tipo de auxílio, seja este médico ou material. Apenas o trataram como um ser invisível, apesar dos seus insanos gritos diários toda vez que via os carros dos politicos se aproximarem a rampa do Palácio do Planalto ou o escritório do presidente. Um curta instigante, revoltante e que de certa maneira sintetiza e simboliza como os nossos políticos tratam o nosso povo: literalmente viram as costas, pois o que os olhos não vêem o coração não sente.

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