Duro de Matar: Um bom dia para morrer

Duro de Matar: Um bom dia para morrer, John Moore, EUA, 2013, com o veterano e incansável Bruce Willis. O que comentar sobre esse beisterol? Difícil missão até mesmo porque fui ver por um pedido da minha mãe, então tive de ir. Tivemos um luxinho a mais: ver o filme em 4 dimensões com direto a espichos de água em cenas aquáticas e tudo o mais como giros rápidos nas cadeiras inteligentes da sala. Porém nada disso salva essa merda desse filme, um puta besteirol do inicio ao fim, salvando uma única frase de uma única cena onde um mafioso russo diz ao chato e velho Bruce Willis que o que mais odiava nos norte-americanos era totalmente disso e se fosse dos Texas: então  o ódio era maior ainda. Fora a bem encaixada frase o filme não tem nada que o salve. O roteiro é uma lastimidade que dá enjôo em certo momentos só em lembrar da infeliz e desastrosa produção. As cenas de ações eram todas mesmo previsíveis e pra lá de repetidas  das obras do gênero de ação. Nunca fui um admirador nato de filmes de ação, e isso se deve ao fato principalmente quando parei de ser adolescente, porém ainda hoje muitos filmes do gênero se salvam e são bons, mas nem de longe esse com o Bruce já se arrastando em cena se encaixa nesse pequeno nichos das produções do gênero. Muitos discordarão com esta minha afirmação, falarão que o filme é do caralho de adrenalizante, mas para esses que defendem esse tipo de argumento, não me resta outra coisa de que dizer que lhe faltam cérebros para esses infelizes. Desculpem-me pela sinceridade aos malhadores de plantão das academias de ginástica que certamente acharam ou acharão esse filme um ótimo entretenimento, mas gosto cada qual tem o seu, e até é legal que seja assim, por isso que estamos vivendo na nossa querida democracia, porém paciência e mau gosto têm limites. O filme é uma bela porcaria, disso não tenho dúvidas alguma, e para quem tem no mínimo mais de três neurônios saudáveis na cabeça não terá como discordar dessa minha afirmação, ou seja, que o filme de ação não presta e o Bruce perdeu uma enorme chance de se aposentar antes de ganhar esse “presente-filme de grego”. Finalizarei essa crítica apontando que a sala em 4 dimensões  ( única por sinal em Salvador) vale o ingresso, agora tem escolhas de filmes melhores para tal tecnologia.

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