A filha do pai
A filha do pai, Daniel
Auteuil, França, 2012. O que é mais importante: a honra ou o amor? Em
determinado momento o ator coadjuvante do drama coloca esta pergunta na fita.
Tratava-se de um homem simples: auxiliar de poceiro na França nos tempos da
segunda guerra mundial. O seu patrão é o protagonista do filme fazendo o papel
de “poceiro-mor” e pai de muitas filhas: talvez seis ou sete. A outra
protagonista do filme é sua filha mais velha, da qual ele chamava de princesa,
pois a tinha dado a outra pessoa após a morte da sua esposa e depois de um
tempo em Paris ela volta ao interior em que a família vivia. Uma estória de idas
e vindas, amores e desamores, mas realmente o que me chamou atenção fora o fato
de colocar em cheque de grau de importância entre o amor e a honra. Para o
poceiro ou se tem amor ou honra, já para seu empregado que era uma pessoa de
coração muito bom e gostava de ajudar a todos, como naqueles tempos ele achava
que honra era para pessoas sérias, ele decide ficar na base do amor. Seja no amor ou na honra à fita tem uma bela
fotografia, um roteiro que não nos deixa dormir, ou seja, nada de excelente,
todavia se torna classificável por falta de outras produções de mesmo nível.
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