Melancolia


Melancolia do sempre diretor irreverente, inesgotável, inimaginável, genial e transparente dinamarquês  Lars von Trier, França, Dinamarca, Suécia, Alemanha, 2011  . Tem fitas que por sua grandeza tem-se de se ver ao menos duas vezes para digeri-la. Melancolia trata-se de seleto grupo de película que deixam os nossos estômagos estatelados ao final da sessão. O filme é divido em duas partes, a do casamento da protagonista é a primeira mostrando pela hipocrisia social a fraqueza humana, e a segunda parte: por consequência disso, ou seja, da fraqueza humana provocada pela hipocrisia social em que somos obrigados a engolir goela abaixo, mostra a decadência psicológica da protagonista, e ao mesmo tempo e não pelo mesmo motivo com a chegada do planeta Melancolia que iria eclodir com o nosso não sobrando nada nem ninguém. O fato de a protagonista estar melancólica depois do desastre do seu casamento na primeira parte do filme e um planeta chamado melancolia destruir tudo de uma só vez fora genialmente bem arquitetado pelo seu contestado diretor. Fato é que, na segunda parte da fita, quem era forte virou fraco, e quem era fraco, melancólico, depressivo, choroso vira forte e segura a onda. Talvez isso acontecesse pelo fato de quem sofre ou quem conhece a dor sabe lhe dar melhor com a morte, e pra quem sempre fora “perfeito e normal” sofrem demasiadamente com situações em que não podem mudar. A fita instiga aos mais sensíveis ou fortes, pois para esse em que vos escreve as duas palavras citadas são claramente sinônimos, a conhecer as outras obras do ousado diretor.

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