A arte de amar ( L´art d´aimer)


A arte de amar ( L´art d´aimer), Emmanuel Mouret, França, 2012, é um típico filme francês que agora está na moda: a valorização da poligamia. Escrevo isso já na lata e sei que os mais amados as películas francesas discordarão, mas tenho meus motivos para tal suspeita e enumerarei na medida do possível. Em primeira instância sabemos a natureza do ser gaulês, ou seja, natureza safada, selvagem. Pois bem, admitamos isso e prosseguimos de como o país é generoso com os povos do norte africano, como Costa do Marfim, Marrocos entre outros. Sabemos que o francês e a francesa têm suas excentricidades em fazer da vida uma coisa mais engraçada do que pode ser. Por isso é um país que tem medo do terrorismo islâmico, como qualquer outro europeu, mas ainda assim não fecha suas portas para os praticantes do islamismo. Com isso eles ganham fazendo experiências com essas pessoas de ideias novas ampliando mais sua forma de pensar. O país é evoluído intelectualmente por essas e outras: por julgar e não pré-julgar, mesmo correndo risco por isso. Porém voltando a fita francesa e a poligamia (pois em menos de uma semana já assisti a três filmes franceses que abordavam, ou melhor: flertaram com o tema ). Os diretores jamais afirmarão que fazem filmes que valorizem a poligamia, pois seria politicamente incorreto, mas se os fazem e tem retorno é porque de fato o assunto interessa a maioria e se interessa fazem-se mais e mais filmes do gênero. Não sei se no resto do país é igual, mas em Salvador somos bombardeados com 3 ou 4 fitas francesas estreando toda santa semana, tirando lugares de outras coisas, como um filme russo ou Iraniano, por exemplo. Nada contra o cinema francês, mas imagine se fossemos obrigado assistir a todas as produções brasileiras? Com certeza veríamos muita porcaria nacional, assim como estamos vendo muita besteira made in France.

 

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