Prometheus

Prometheus do sempre visionário Ridley Scott, EUA, 2012. Visionário pelo fato da superprodução colocar em “cheque” a origem da “origem humana”, sem pleonasmos, mas com reticências pertinentes e cabíveis. A ideia central do filme é que o homem fora oriundo de extraterrestres e não da teoria Darwiniana das evoluções das espécies. E estes por sua vez, os nossos “pais” extraterrestres, digamos que ficaram descontentes com o resultado final de sua “prole”, nós humanos; de modo que “nossos pais”resolvem nos exterminar de uma vez só ao invés de esperar matarmos um ao outro menos rapidamente. Nós, humanos e inteligentes, antevendo esse “problema” damos um pulo para fora do nosso planeta a fim de descobrirmos ou tentar “frustrar” os planos “maternos” de destruição da mãe Terra. Com esse enredo e bons atores o filme te puxa para baixo da poltrona e você fica ali vendo, percebendo e remoendo tudo aquilo que jurava ter sabido. Que nós somos seres evoluídos de espécies menos evoluídas, que a estória de Adão e Eva, que fora feita da costela dele, tudo isso é jogado para o alto e você já quase no chão saindo da poltrona tem vontade de gritar: Para aí essa nave que eu quero descer, já não sei o que acreditar.  Com essa visceralidade ficto-científica Ridley Scott faz umas das suas melhores obras, embora muitos discordem achando a fita um belo devaneio. Exagerado ou não a fita tem seu valor por mostrar fatos que nos tirem da poltrona ou do nosso conforto e de certo modo instiga a debater de que nem tudo está explicado como deveria.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Livros do Joca

Cangaço Novo

Mussum, O Films