A Árvore da vida
A Árvore
da vida, Terrence Malick, EUA, 2011.
Estupendo, porém difícil colocar em letras aquilo que me foi revisto, ou melhor,
rediregido. Uma certeza sobre a abstrata e genial fita eu tenho: Estamos vendo colocações
de diálogos e cenas que valoram o sentido da vida, de viver. E como isso não é
fácil a fita vai nessa mesma toada; não de suma é um filme de difícil entendimento,
mas de fato um entendimento assertivo, pessoal e intransferível. A minha percepção
sobre sem duvidas a melhor obra desse diretor de mais de trinta anos de
carreira a apenas cinco realizados, é que se narra a vida, que nunca foi fácil
com todas suas nuances, dificuldades, porém em contrapartida abordam-se as
coisas boas como o fato de “vir para o mundo”, ter o amor dos seus filhos, educá-los,
etc.Esse filme é muito foda, confesso, e aí já pegando a
palavra “confesso”como um pano de fundo para comentar
sobre o lado religioso que o filme através de sua atriz esposa do Brad Pitt
sempre citara que era: na vida ou segue-se o caminho da natureza ou o da
glória: diz ela , que aprendera com as freiras que o caminho da glória é o
melhor, mais digno. E o caminho da natureza não respeita nada, só quer saber de
ter e dar prazer. Muito radical, mas para um filme do mesmo gênero não poderia
existir início e desfecho de “sugestão” melhor para estupendo filme. Aos
críticos à moda antiga que me perdoem que só escrevem filmes de época, mas A Árvore
da Vida tem seu lugar não só como um dos melhores filmes contemporâneos, mas
como um dos melhores filmes da história.
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