360


360, do nosso nacional Fernando Meirelles, 2012 / EUA ; As escolhas na vida assim como as estradas são cheias de bifurcações. É com essas bifurcações que a nova fita do Meirelles nos prende com uma série de estórias de personagens distintos ao redor do mundo que em um momento ou outro se vê nessa encruzilhada, ou seja, escolher qual caminho a seguir ou não seguir. O filme começa e termina com a mesma frase: “no meio do caminho existe uma bifurcação, agora cabe a você decidir qual caminho seguir”. Nem ao luxo de não seguir nenhum caminho você poderá ter, ou seja, não pegar nem à direita nem à esquerda, pois o tempo acabará por te atropelar, então cabe a você escolher um caminho queira ou não, sabendo qual o melhor ou não. É nesse ritmo: os das escolhas, que a fita rola. Embora pareça que em alguns momentos as estórias não se concatenarem entre si, a toada como um todo, ou as estórias de uma maneira geral não se ligarem, a fita tem o mérito das estórias compartilhadas, mesmo sendo que estas às vezes não tenha tal compartilhamento pretendido pelo diretor. Mas o filme tem seu valor pelas estórias sem se concatenarem entre si mesmo assim, pois cada estória por si só tem seu roteiro, argumento e desfecho de bom nível. Tenho minhas dúvidas em relação ao filme ter saído redondo e compartilhado como uma volta, ou seja, um 360 graus, porém pelas qualidades das estórias sozinhas vale ser visto.

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