Diário de um jornalista bêbado

Diário de um jornalista bêbado, do Bruce Robinson, EUA, 2012, embora o título já entregue, mas trata-se de um filme para jornalistas de essência. Essência essa no sentido de ser e viver jornalista, quase um camicase pela sociedade, bela cinegrafia. Quem esperava mais um personagem meio gay do Johnny Depp certamente odiou o filme, pois este não é um besteirol, mas sim um filme pensante, pulsante, emocionante e cativante. Ainda estou com as cenas na cabeça, pois assisti hoje, de modo que a emoção vai junto com as letras, às vezes dá certo, as vezes não, vamos tentar. Pois bem senhores (as), esse filme cativa porque mexe com uma das mais belas profissões, a de jornalista. No caso do jornalista desse filme, ele ora por questões existenciais pendentes ora por ossos do oficio dava o fígado para resolver seus problemas. A estória já começa com um problema: um cara que foge de Nova Iorque para Porto Rico em 1960, quando este país ainda pertencia aos EUA. O fato de a estória ser verídica traz mais brilho a produção, ou seja, existiu de fato um jornalista bêbado, totalmente sem rumo, metido à romancista que deu seu rim para as descobertas da vida ou fuga delas, vai saber. O que soube é que a minha é ser jornalista e quem me ensinou foi um jornalista bêbado. Belíssima produção com uma belíssima fotografia também, mostrando a nós que quem manda no mundo são as pessoas que tem coragem, lúcidas ou não, apenas corajosas, o resto é mero detalhe.

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