180 Graus e Riscado

·         180 graus, do Eduardo Vaisman, Brasil, 2010; Esse filme é bom de comentar, mas pelo lado negativo, para malhá-lo, escrever mal , pois é ruim demais. Vamos malhar então que hoje estou nessa pilha. Primeiro começaremos com o protagonista da parada: Eduardo Moscovis; Esse cara não tem lugar nem em Malhação. Um dia fui ver uma peça de teatro onde teria um “global” que faria uma ponta na peça. Todos ficaram ouriçados na expectativa com a chegada de uma bela atriz ou um ator de verdade, mas quem era? O Tal do Edu, a frustração foi geral. Dali em diante quando fico zapeando na Tv filmes e vejo o ator troco de canal na mesma hora pelo pressuposto de que se o diretor do filme foi tão estúpido em chamar o tal ator, esse filme então não vale ser visto. Então, com 180 graus não é diferente: o filme é ruim do inicio ao fim, escrevo isso numa boa sem forçassão nenhuma .  Aqui em minha terra tenho a fama em esculhambar filmes nacionais e valorizar os filmes argentinos, mas como ser diferente? A política do audiovisual na Argentina é boa, pois se o filme não chama público é retirado dos cinemas. Isso funciona lá porque as pessoas lêem bastante e só fica o que é bom de ser visto. Imagine isso aqui, quais bombas seríamos obrigados a ter nas telonas. Lá na Argentina esse tal de 180 graus não passaria nem na seleção para uma possível aparição nas telas. O roteiro é de uma caganeira considerável de ruim onde se resume a um casal de jornalistas em crise e um estagiário comedor como o feitor do papel da tragédia do casal no mal feito filme. Ademais tem uma estória de esse estagiário também roubar um livro não publicado do jornalista, e este fica puto da vida por perder de uma só vê a mulher e o livro que não teve culhão para publicar achando que era ruim, essas coisas de escritores.  Existem muitos bons filmes brasileiros, e acho que estamos melhorando muito de uns tempos pra cá, mas não é caso deste, desviem. Pode botar também em minha conta um pior ainda que 180 graus e pra ser desviado como um ninja, um dos piores nacionais que vi em todos os tempos. Trata-se de Riscado, do Gustavo Pizzi, 2010, que conta a estória de uma atriz, mas que na verdade não conta nada, horroroso de vera. Monótono, sem passadas de uma estória para outra, se resumindo a sempre ficar na mesma: a atriz melancólica e sem talento sempre não fazendo coisa alguma e quando as coisas aparecem para ela, parece que não dá valor, ficando o filme sempre com aquele ritmo lastimável, sem graça e principalmente sem brilho e roteiro, ou seja, não indicável com toda certeza.

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