Raul Seixas: O início, o Fim e o Meio.

Raul Seixas: O início, o Fim e o Meio. 
De Walter Carvalho e Evaldo Mocarzel, 2012, Brasil, é efusivo e emblemático. Assim como foi Raul em vida: uma panela de pressão pronta a qualquer hora a explodir. Uma coisa tem de ser escrita: além de sua incontestável genialidade e ousadia, o homenageado do documentário era com todo teor da palavra “um cabra macho sim senhor”. Em citar a cabra e macho, as principais influências e misturas que Raul fez em suas melodias e letras juntavam o rock transgressor de Elvis Presley e a lamúria e irreverência do sofrimento pelo ritmo do Baião de Luis Gonzaga fazendo assim um estilo único: O “Raulseixismo”. Estilo esse que vive até hoje. O documentário é riquíssimo em detalhes da vida pessoal de Raul com suas esposas, amigos e filhos. Sem dúvida uma produção merecedora de ser vista. A única coisa que faltou a meu ver na película foi a não entrevista da primeira esposa norte americana (ele teve duas esposas americanas) Edith, que era filha de um pastor protestante, com a qual teve uma filha e não pode ter acesso a criança porquausa de ciúmes do novo marido da Edith. Faltou isso no documentário por se tratar da mulher mais importante e a primeira dele. Fora isso, e principalmente na parte de trajetória ou descenso musical (que foi o caso da parceria com o “vampiro” Marcello Nova, em minha opinião), o documentário é completo. A Obra audiovisual é bastante subjetiva por se tratar do “Maluco beleza”; então vá ao cinema e tire suas próprias conclusões.

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