Histórias Cruzadas

Histórias Cruzadas, da diretora norte americana Tate Taylor, 2011. Olha, essa resenha pode parecer atrasada, mas foi o tempo de maturação que precisei para compreender a envergadura política dessa película, que de todos os filmes concorrentes ao Oscar do inicio desse ano, Histórias Cruzadas foi o único a me levar as lágrimas de tão verdadeiro e comovente que é. E o filme fez ainda mais: mostrou-me a estória de racismo contra afrodescendentes no inicio do século passado nos EUA, mostrando que esse país é mesmo fenomenal e não a toa que há muito tempo é a principal potência econômica do planeta. Principal potência econômica devida principalmente ao fato da coragem dos seus cidadãos. E em especial a raça negra daquele país onde a decência e o respeito próprio eram e ainda são as suas principais características; estas que mostram como um todo a nação deste país, onde a garra e a coragem dão o tom para eles até hoje se vangloriarem ao posto de país mais rico do mundo, e segundo pesquisas recentes, ficará neste posto por muito tempo ainda, não deixando a China com seu câmbio escroto flutuante ultrapassá-los. Mas porquê isso acontece? Acontece primeiramente pela sua raiz democrática e desafiadora perante o mundo, onde lá nos “States” tudo pode desde que seja viável economicamente e politicamente transgressor, ao menos é assim que os vejo. Fato é que longe de mim falar que não existe e nunca existiu fatos racistas por lá, pelo contrario, muitos aconteceram( Quem diga Lutter King ). Porém, as conquistas da nação norte americana como um todo são sem sombras de dúvidas muito mais reticentes, pertinentes e importantes do que em comparação a esses vulgos problemas raciais onde brancos odiavam afro-americanos e vice-versa, onde até hoje existe e não somente lá como aqui. Tudo isso ou todas essas discussões de racismos estão por vezes ocultas e por vezes escancaradas nessa película, que de suma acaba contando a estória do próprio Estados Unidos da América do Norte, que é esse país guerreiro e admirável , mesmo com todos seus defeitos de empáfia e superiodidade perante ao resto do mundo.  O destaque do filme além de seu roteiro é para a atuação da sua atriz principal, Emma Stone, que era a favorita ao ganhar a estatueta na sua categoria com sua brilhante e forte atuação e surpreendentemente  não levou. Seria baarismo genérico irlandês camuflado? A pergunta fica no ar.

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