Assalto ao banco central

Fica chato em comentar a um filme onde o diretor se encontra na UTI, com câncer do esôfago, que é o caso do Marcos Paulo, ator global e agora se envereda como diretor de cinema no seu primeiro longa-metragem: Assalto ao Banco Central. Mas como tenho papel de ser crítico de cinema e por isso me disponibilizaram uma coluna para tal, tenho de dar nota 1,5 a película. É aquela velha estória de que, nem tudo que tem “cara” que daria certo na ficção, as vezes não dá. Se pegarmos a notícia real do assalto do banco central em Fortaleza, com a idéia dos caras cavando um túnel e embolsando mais de 240 milhões de reais, achamos demais criativos. Não é que o filme seja ruim, até é bem feito. Porém faltam talvez elementos fictícios que quase todo filme que quer imitar uma realidade faz. Sem isso o filme se torna previsível demais, chato. Uma prova que novela é uma coisa, seriado de TV e outra e cinema é outro degrau acima, não dá pra empacotar tudo em um saco só.

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