Tetro e Além da vida

Tetro, do Copolla, é genial. Abrange família, amor, posse, loucura, paixão, coragem e doação em uma mesma película. Me fez refletir como todos esses elementos se entrelaçam, e como somos pré-derteminados a sermos ou a ficarmos em pré-condições, pré-estabelecidas sem o nosso juízo de querer!
A vida é uma dádiva em qualquer circunstância, pois o fato de estarmos respirando, vendo, sentindo coisas, ultrapassam qualquer sacanagem que aconteça, mais a porra não é simples não...

Muita gente acha que escrevo só óbvio: tem razão, não posso escrever o que ainda não sei, mas mesmo escrevendo o óbvio, ainda assim, sou uma exceção ao mundo de “tuites” atual, onde só se escrevem frases e não textos, e isso quando escrevem, pois geralmente copiam de um e cola no outro. Mas o meu assunto é cinema, e vamos a ele então. Tenho de falar que uso as crônicas dos filmes que vejo e transcrevo para as coisas que me “habitam”, que me “aporinhão”, que me fazem bem, mal ou mais ou menos.
Uso as críticas dos filmes como uma forma de autoterapia, limpando os “ecos sem som e às vezes ocos” dentro de mim, e que todos tenham, ou ainda não descobriram ou se neguem.
O último filme do Clint é de um primor primaveril, embora estejamos entrando no Outono ainda. Primor primaveril, pois a película aborda a morte de uma maneira tão sincera, elegante, que comparo a buquê de rosas brancas cheirosas.
Faço essa comparação por ter perdido meu pai há pouco tempo e o fato de ele gostar tanto da estação e de flores.
O filme conta a estória de um vidente, entre vários farsantes, que consegue falar com mortos. E, é aquela coisa da missão, ou seja, o cara quer se livrar desse dom, mas sempre tem gente que está precisando da força sobrenatural dele. O nome do filme é Além da Vida, e concorreu ao Oscar, porque não ganhou? Porque ultimamente só se tem ganhado filmes ruins.

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