Comer Rezar Amar

Pra quem ouviu em audiolivro o Comer, rezar, amar, o filme é uma bosta.
Bosta porque importantes momentos foram deletados na tela ou simplesmente dando valores menores a coisas importantes em que a escritora queria passar.
Na época quando comprei este audiolivro, comprei mais por animação dessa nova forma de mídia, onde se baixa o CD em seu ipod e vai pedalar em uma floresta, por exemplo, do que propriamente pelo interesse pela estória do livro. Fuí me apegando a mídia e a estória da protagonista do livro; fuí indo pra Itália com eles; me senti comer as maravilhosas pizzas napolitanas de margherita, essas pelas quais fiquei com mais vontade ainda em comê-las após a ver no filme. Depois exerci a meditação na Índia, tendo que ouvir o audiolivro em certos momentos que não estava nem um pouco afim, e por fim, amei o mundo ao acordar e ir pegar onda na praia de Jaguaribe as cinco da matina, enquanto ouvia as estórias de Bali de carro no caminho, com a noite se despedindo e o sol nascendo.
Se o livro ou o audiolivro é melhor que o filme? Evidente que sim! Mas mesmo ainda assim, a película não deixa de ser boa com a gata da Júlia Roberts dando um charme a mais.

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