Os Audiolivros


Estou na onda do audiolivro. Como o mercado ainda é bastante novo nesse segmento, existem poucos livros nesse formato, de modo, de que se de um lado existe a comodidade de “ler” ou ouvir um livro dirigindo, andando ou correndo, do outro há a escassez do produto, sendo nós usuários obrigados a pegar “o do momento lançado”, o audiolivro da vez. Tive o prazer de ler, quer dizer ouvir, ou ler ouvindo (ainda não consegui determinar uma palavra exata pra isso) algumas bibliografias boas, como a do Paulo Coelho e há um nível mais abaixo a de Tim Maia.
Mas em contrapartida tenho “lido” cada tranqueira ultimamente, que Deus é mais!
Quando a “safra” dos Booksaudios é baixa, é um “deus nos acude”. Mas ler- ouvindo, se torna com o passar do tempo em um tipo de vício, compro qualquer tranqueira e coloco no ipod, e aí são meus ouvidos que sofrem. Comprei um Best Seller chamado Comer, Rezar, Amar. Simplesmente horrível, a unanimidade deve ser burra mesmo Nelson Rodrigues... Dezesseis horas narradas de puro sofrimento de uma mulher que viaja para Itália, Índia e Indonésia atrás de autoconhecimento, e, no entanto só aprende ou se conforma que não consegue viver sem sexo. O anterior que “li” foi ótimo, uma verdadeira aula sobre nossa colonização portuguesa, vista aos olhos da corte, escrita por um cara chamado Laurentino Gomes, indico.
Concluo a escrever meus caros que audiolivros (Não sei se essa palavra está escrita corretamente sem hífen, porque com esse caralho de regra ortográfica agora embolou tudo de vez) são como nossas vidas, feitas de safras, às vezes boas, às vezes ruins. Vamos aproveitar as boas.

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