Stade de France

Eram três graus positivos quando estava a caminho deste acompanhados de amigos instantaneos ( Uma brasileira e um francês ). A poucos metros do estádio e com um barrulho infernal dos marroquinos ( pois o jogo era entre a seleção francesa contra marrrocos ), os brasileiros ( eu e a brasileirinha baianinha ) resolvemos descer do carro para pegar as seleções entrando em campo com seus respectivos hinos, enquanto nosso amigo francês procurava uma vaga pra estacionr sua mercedes.
Ufa! procura entrada ali, ver letra de poltrona aqui, e conseguimos chegar a tempo e ver o hino e o inicio de jogo.
Quando entramos no maravilhoso Stade de France ( maravilhoso, pois sem dúvida foi o mais bonito que vi e entrei por sua arquitetura moderna e confortabilidade), ele já se encontrava lotado, aí tudo bem , sentamos em uma cadeira que não era a nossa ( pelo menos não estava em nosso bilhete.. ) e começamos a ver o jogo com o tempo esfriando mais ainda. Logo saiu o primeiro gol da partida, e foi do Marrocos. O estádio foi todo ao delírio; era impressionante o número de marroquinos que ocupavam o stade de France, cerca de 90% no mínimo.
Isso eu com a brasileirinha somente, e o maridão nada de chegar...
Cada jogada perigosa vinha ela pegar em minha mão e dizer huuuuuu, essa foi quase quando os Marroquinos atacavam. Em contrapartida cada lance perigoso da França segurava nas coxas dela ( pois estava torcendo pra França, talvez menos do que pras pernas dela, mais mesmo assim torcia pro time dos les bleus ) toda vez que os les bleus jogavam em perigo. Essa brincadeira saudável de lances perigosos se estendeu até o fim do primeiro tempo quando o marido da brasileira chegou ( ele se perdeu , pois tava doidão), e festa teve de acabar. O cara nunca tinha ido a estádio, ficou deslumbrado com aquilo..
Brincadeiras e amigos feitos a parte, o Stade de France é mais uma prova que Paris é a cidade mais bonita construída pela mão do homem, deixando o Rio com esse mesmo título pela construção feita pela mão de Deus.
Acabaríamos de ver um amistoso a menos dois graus, em empate de dois a dois , sem o Thery Henry jogar, fazer o quê.
Quando saímos do estádio em direção ao carro em que o amigo francês estacionou a trinta minutos de caminhada ou mais, víamos placas de gelo nos Capôs e tetos de veiculos estacionados nas proximidades.

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