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Birdman

Birdman , dirigido e co-roteirizado pelo mexicano Alejandro González Iñárritu , EUA, 2015; O filme lembra muito outro vencedor de Oscar alguns anos atrás: Cisne negro. Com certeza foi o mais norte-americano que vi este ano dos concorrentes ao Oscar (ainda não vi o Selma, ao qual me parece o mais interessante). A obra tem diálogos rápidos e nos mostra um ator em plena decaída, após não querer fazer o Birdman 3, uma espécie de Homem-Aranha misturado com o Batman. O ator quer fugir do estereótipo personagem de blockbooster e ser reconhecido por seu talento, e para isso recorre ao teatro. Entretanto sua cabeça já anda virada devido ao sucesso e cobranças para que ele continue a fazer filmes xulos, mas que vendem um bocado e a humanidade, principalmente a norte-americana, aguardam a continuação da franquia para se entupir de pipoca na sessão e esquecerem suas vidinhas monótonas e verem no personagem Birdman uma fuga para se transformarem em super-heróis e assim salvarem por duas horas suas ...

O Crítico

O Crítico , com direção e roteiro de Hernán Guerschuny , e no elenco como o esforçado protagonista Rafael Spregelburd , Argentina, 2014. Quando um fiapo de insight surge tento aproveitá-lo da melhor forma, pois regando tal fiapo posso vir a ter uma ideia concreta e bacana. O fiapo da ideia em questão é na verdade uma pergunta que a segue: Porque raios um diretor de cinema quis fazer um filme sobre geralmente os seus algozes: os críticos de cinema ? Neste filme especificamente temos um diretor que é também editor chefe de uma revista argentina especializada em críticas cinematográficas. Outra pergunta que fica no ar seria o porquê de tal motivo deste meio diretor e meio editor de revista especializada da mesma mídia audiovisual insistir em querer produzir um filme justamente sobre os críticos de cinema, já que o diretor do filme em questão é também um critico de cinema? Ou seja, só quis enfatizar a mesma pergunta..hehe. Entretanto, brincadeiras perceptivas de lado, mas no decorrer do fi...

FOXCATCHER

FOXCATCHER , de Bennett Miller, EUA, 2015. Aos acréscimos do segundo tempo foi excluído do pareô para concorrer ao Oscar deste ano, e de certa maneira, podemos escrever que ainda bem que academia teve este momento de lucidez, pois tal obra fílmica não é mesmo nada de mais. Não que as outras obras indicadas sejam alguma no quesito filmes com F maiúsculo da palavra, mas ao menos nos livramos ao menos deste. Escrevendo desta forma poderá se ter uma impressão que o filme é péssimo, o que não é de toda verdade. Acho que o grande problema do Oscar, e isso já perdura há algumas décadas até, é que sempre existe um ar político na escolha dos filmes, de modo que tais indicações nem sempre ou sempre mesmo não escolha os melhores filmes de fato, e sejam estes estrangeiros, curtas, longas e os próprios de língua inglesa. Escrito isto e relembrando que não achei o filme ruim, apenas só gostei da academia em não selecioná-lo à premiação industrial estadunidense em fevereiro, farei um breve resumo da ...

Busca implacável 3

Busca implacável 3 , de Olivier Megaton, França( falado em inglês), 2015. Hoje temos um típico roteiro que consegue derrubar atores. Para conseguir emplacar o número três da franquia, esta quebra a perna do ator coadjuvante da ação. Há quem me refiro é o atorzaço Forest Withaker ( O último rei da Escócia ), que faz o papel de um delegado pseudo inteligente, entretanto tal policial só fica no ser aspirante a esperto ou pseudo mesmo, sendo que toda hora era enganado pelo protagonista da franquia , Liam Neeson . O enredo se resume basicamente única frase, esta: O ex- agente aposentado é a principal suspeita da morte da sua ex-mulher, e para provar sua inocência tem de descobrir quem a matou e por qual motivo. Fora isso só temos cenas e mais cenas culhudeiras; Uma mais que outra ao ponto de um carro conseguir parar um avião preste a decolar, esta que fora a mais espetacular e final. E o problema não para por aí, pois existe um sério risco de termos mais um filme da franquia haja vista que ...

Se eu ficar

Se eu ficar, de R.J. Cutler, 2014, EUA ( Obvio ). Quando achamos que não seríamos mais surpreendidos por filmes da qualidade dos “além ruins”, eis que surge hum e nos mostra que jamais devemos nos iludir na questão da criação dos cineastas; Pois estes sempre conseguem criar verdadeiras bombas, só podendo assim classificá-los como péssimos. Perdi minha tarde hoje, e escrevo para você não perder a sua também, vendo um pirata a “três real” dessa merda. O filme não liga nada com nada e não vai a lugar nenhum. A história é de uma garota que toca violoncelo e começa a namorar um roqueiro. Até aí, vá lá; Entretanto quando o diretor ou roteirista consegue a proeza de colocar a protagonista vendo seu próprio acidente automobilístico fatal junto com sua família, e de certa forma, tentando falar com eles seja lá hospital ou no próprio local do acidente, aí que as coisas começam a ficar bizarras, pois após o acontecimento nada acontece no filme! A menina fica correndo de corredor e corredor do ho...

Leviatã

Leviatã , dirigido por Andrey Zvyagintsev, Rússia, 2014. É importante respeitar culturas as quais não temos muito acesso para não corrermos o risco de taxarmos certas obras artísticas como ruins ou boas por pura ignorância. Não é menos importante também compreender que certas obras artísticas têm papéis mais nobres que entreter, mas sim de mostrar como determinada nação anda atualmente para o mundo. Esse é o caso de Leviatã; Vencedor do Globo de Ouro e forte concorrente a ganhar como melhor filme estrangeiro o Oscar, embora particularmente prefira o ótimo e engraçado filme argentino Relatos Selvagens. Entretanto voltando ao longa russo que usa e abusa , e ainda bem, do mar Báltico e de paisagens pra lá de surreais de belas do país continental russo, vemos nitidamente como a corrupção não é somente um laço nosso. O filme mostra a política fazendo “das suas” para mostrar uma Rússia atual cheia de dilemas de moralidade e vodka, óbvio. Aliás muita vodka o filme todo praticamente. É bom res...

O Melhor de Mim

O Melhor de Mim , de Michael Hoffman, EUA, 2014. Ver um filme é momento. Existem aqueles que te pegam quando você quer adrenalina, em outros queres uns mais cabeças, outros que problematizam tópicos ou problemas atuais da sociedade. O de hoje entra no gênero do romântico, ou para os mais taxativos: “Os mela-cuecas”. Todavia todos os gêneros têm seus momentos de assistir, pois envolve o que você necessita naquela hora; Por isso não desprezo nenhum gênero fílmico, embora ache um gênero melhor que outro, porém todos tem sua função psíquica e comportamental na sociedade para com seus indivíduos. Por ter acordado hoje um pouco mais sensível um filme romântico caiu como se fosse uma luva em minhas mãos já quentes. O filme O melhor de Mim é baseado no Best-seller homônimo do escritor Nicholas Sparks, o mesmo autor de Diário de uma paixão. A obra fílmica conta a história de vida de duas pessoas. Nesta história, que poderia ser minha ou sua, temos como personagens centrais um garoto e uma garot...