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Ilusionismo

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Antes que vocês fiquem com pena do cidadão em questão, acompanhe o texto abaixo: Na Argentina, a Cruz Vermelha encontrou uma nova maneira de distribuir folhetos e não ser ignorada pelas pessoas. Um homem derretido na calçada certamente não passa despercebido. O panfletos falam de aquecimento global e dão dicas de como economizar energia. A ação foi criada pela Leo Burnett de Buenos Aires. Fonte:Brainstorm 9

Ari

Ari perambulava nas ruas de sua cidade natal, procurando alguma diversão durante a noite. Recém - chegado de uma temporada no Canadá em um estágio em área financeira de um grande banco do país, ele procurava se readaptar a pacata vida da cidade. Com dificuldade de se relacionar com pessoas, Ari saia a noite em busca de vencer isso com a ajuda do álcool, e música em seu cérebro. Amigos que volta e meia saiam com ele, juravam a ele que mulheres tinham se insinuado para ele, mas o fato é que Ari nunca percebera. Ele achara que tinha sido amaldiçoado por alguma louca apaixonada por ele nos seu auge dos vinte e poucos anos, e essa macumba perdurara até os anos atuais, onde Ari, já beirava seus quarentinha. Mas Ari não desistia de se desvencilhar desse feitiço, e todo sábado e por volta e meia toda sexta ele saia em busca do tempo perdido. Também era uma necessidade de Ari estar ao redor de gente e em ambiente boêmio, ele se sentia mais completo nesses lugares, muito embora o dia seguinte c...

Eventos

Tudo que é evento, lugar, festa que estão me convidando, não estou pensando duas vezes e indo sem fazer doce. Um dia desses fui a um show de música e vi como tem gente que sai de casa pra nada também ( igual a mim), pra ficar de bobeira, vendo a multidão passar e só isso. O que me leva e a essa gente sair de casa pra ficar igual a uma estátua na rua? Talvez seja a necessidade de simplesmente sair de casa, e por mais estranho que pareça se sentir cheio de gente ao redor, sem ao menos trocar uma idéia com alguém. Sentir a energia da rua, sair da frente da TV, olhar, beber, ouvir música. Por estarmos já no verão, eventos e convites free devem não faltar pra os “zumbis globais” saíam de suas tocas e só apenas observarem novamente o trem passar de um lugar estratégico.

Paulistas e cariocas

Existe um pacto “anti-miserabilidade” entre paulistas e cariocas que só quem é de fato paulista ou carioca, ou passou algum tempo por lá pra entender. Ele, o pacto, se consiste na seguinte equação; se somente se, os paulistas têm o direito pleno exercido por eles de ridicularizar os cariocas, e vice-versa. Em função de, por um acaso um cearense cabeçudo ou uma indiazinha do Acre virem a quererem esculhambá-los estes, em função de, serão ignorados. Digo isto, pois já morei lá e sei do que estou escrevendo. Dá até pra agüentar que o carioca fale que o paulista é neurótico, e em contrapartida o paulista falar que o carioca é folgado, mas ouvir isso de um outro povo é muito despautério! Nesse pacto oculto velado, o da anti-miserabilidade, pois é assim que eles enxergam os outros estados brasileiros, como “sanguessugas do PIB”, vêm o marketing do pacto, pregando que exista uma grande rixa entre os dois estados, pura mentira, um é o melhor amigo do outro.

É verão sei lá...

Aqui na Bahia o verão começou. O ar quente já está nas ruas, nas praias e nas cabeças. Não que não seja quente e tenha sol só nesta época, aqui o sol brilha o ano todo mesmo. Mas no verão as coisas são diferentes, com projetos da grande mídia incentivando ao baiano a malhar, os conselhos médicos de tomar bastante líquido, o que não era nem necessário, pois de liquido baiano entende, mas liquido que criança não bebe. Os turistas chegam a fim de saber o que baiana tem ou de conhecer o carnaval de rua mais movimentado do mundo. A grana entra para o estado nesta época, os baianos sorriem, pois afinal é a grande chance de conseguir um emprego que esteve procurando ou não durante o ano. Os ensaios e lavagens começam a festa com as inúmeras coreografias afros que dançarinos chamam a gringalhada a requebrar. O álcool anda sempre presente com gringos provando de nossas caipirinhas e a brasileirada com a tradicional cerva. Pela influência da mídia que vende a Bahia nesta época do ano como o para...

Primeiro festival de cinema integral.

Não sei se alguém já teve essa sensação depois de assistir a muitos filmes durantes uns quinze dias, tipo cinco por dia, sessenta por quinzena, as coisas começam a ficar mais claras ao seu redor, você fica mais bonito e interessante para as pessoas, as pessoas te olham com olhos de admiração, inveja e indiferença. Você está ali naquele lugar mais ninguém dará a mínima se sair dali, sequer sentirá sua falta, e se alguém por descuido sentir, você a desprezará com enorme naturalidade. Mas a vida é assim mesmo, sem graça como um filme ruim, e se você quiser e puder maravilhosa como um “E o vento levou”. Sei que sair da normalidade cotidiana muitas vezes, ou sinceramente, todas as vezes, é muito bom. Certo que a maioria não pode se dar a esse luxo de se desligar de tudo e se ligar naquilo que gosta e quer fazer. Tem de ter coragem pra fazer isso.

Musiquinha metade inventada, metade copiada

Há dias na vida que a gente só pensa em partir, mas há dias na vida que a gente quer sumir. Eu gostaria de ficar com você um pouco mais, mas eu gostaria de ficar com você um pouco mais. A turma lá da casa estava sempre desesperada, esperando eu fugir, mas como fugir de lá de casa se não tenho pra onde ir, mas eu gostaria de ficar com você um pouco mais, mais eu gostaria de ficar com você um pouco maisss. Vais chover , pingos de amor, vamos ver, outra vez nós dois.