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Mostrando postagens de novembro, 2008

É verão sei lá...

Aqui na Bahia o verão começou. O ar quente já está nas ruas, nas praias e nas cabeças. Não que não seja quente e tenha sol só nesta época, aqui o sol brilha o ano todo mesmo. Mas no verão as coisas são diferentes, com projetos da grande mídia incentivando ao baiano a malhar, os conselhos médicos de tomar bastante líquido, o que não era nem necessário, pois de liquido baiano entende, mas liquido que criança não bebe. Os turistas chegam a fim de saber o que baiana tem ou de conhecer o carnaval de rua mais movimentado do mundo. A grana entra para o estado nesta época, os baianos sorriem, pois afinal é a grande chance de conseguir um emprego que esteve procurando ou não durante o ano. Os ensaios e lavagens começam a festa com as inúmeras coreografias afros que dançarinos chamam a gringalhada a requebrar. O álcool anda sempre presente com gringos provando de nossas caipirinhas e a brasileirada com a tradicional cerva. Pela influência da mídia que vende a Bahia nesta época do ano como o para

Primeiro festival de cinema integral.

Não sei se alguém já teve essa sensação depois de assistir a muitos filmes durantes uns quinze dias, tipo cinco por dia, sessenta por quinzena, as coisas começam a ficar mais claras ao seu redor, você fica mais bonito e interessante para as pessoas, as pessoas te olham com olhos de admiração, inveja e indiferença. Você está ali naquele lugar mais ninguém dará a mínima se sair dali, sequer sentirá sua falta, e se alguém por descuido sentir, você a desprezará com enorme naturalidade. Mas a vida é assim mesmo, sem graça como um filme ruim, e se você quiser e puder maravilhosa como um “E o vento levou”. Sei que sair da normalidade cotidiana muitas vezes, ou sinceramente, todas as vezes, é muito bom. Certo que a maioria não pode se dar a esse luxo de se desligar de tudo e se ligar naquilo que gosta e quer fazer. Tem de ter coragem pra fazer isso.

Musiquinha metade inventada, metade copiada

Há dias na vida que a gente só pensa em partir, mas há dias na vida que a gente quer sumir. Eu gostaria de ficar com você um pouco mais, mas eu gostaria de ficar com você um pouco mais. A turma lá da casa estava sempre desesperada, esperando eu fugir, mas como fugir de lá de casa se não tenho pra onde ir, mas eu gostaria de ficar com você um pouco mais, mais eu gostaria de ficar com você um pouco maisss. Vais chover , pingos de amor, vamos ver, outra vez nós dois.

A internet discada

Hoje, lembro do dia que tive a internet em minhas mãos. Tinha dezoito anos e estava depressivo, trancado dentro de casa há mais de um ano. Era carnaval, tinham chegado ao terraço coberto de casa umas coisas quebradas ou velhas de alguns familiares que ora não queriam mais aquelas coisas nas casas deles ou ora não tinha deixado aquilo querendo deixar, até hoje não sei... Nesse terraço coberto existia uma linha telefônica com teias de aranha por cima e bem próximo estavam àquelas tralhas velhas como computadores, impressoras, gravadores. Verifiquei de cara o PC modelo antigo, e vi que tinha fios em cima dele. Nunca tinha feito ou visto uma ligação via internet discada. Com a ânsia pra saber o que iria dar comecei em primeiro a ligar os cabos e fios e depois conectar a linha telefônica a um dos fios e cliquei em um discador que estava na área de trabalho. Ouvi aquele barulhinho: thinnn-xxxxx – thhhhhuuuuummm, pronto tinha entrado na internet. E como foi importante essa entrada em minha vi

As relações de família sob um ponto de vista diferente

Chego à conclusão da qual já, muitos chegaram: Os laços e a convivência familiar é uma tremenda cilada. Se traçarmos a coisa do inicio do inicio, veremos que a relação que o pai tem com o filho é a de competição para com a mãe. As relações dos irmãos geralmente são de inveja, raiva, fúria e por vezes admiração, não acredito que exista amor entre irmãos, eles são por natureza e instinto competidores entre si, assim como fazem os filhotes de gavião quando estes se engalfinham em busca da melhor comida que a mamãe trouxe diretamente de sua boca ate a dele. Quando me referi a cilada em relações de família, pelo fato de serem relações de poder. E toda relação de poder tem o poderoso e o não poderoso, ou seja, o dominador e o dominado, ou nos dias de hoje, o que tem e pode e o que quer ter, mas não tem e por isso mesmo não pode nada. Mas aos dominados ainda existe uma chance: A revolta, o falar, o botar a boca no trombone dos defeitos do dominador, pois todos têm defeitos, cabe ao dominado u

Russo em propaganda de dente.

Motivo de muita gargalhada é um comercial que vejo aqui em Salvador, Se trata de um plano odontológico que tem como seu garoto propaganda o Russo, aquele senhor banguela que é um dos funcionários mais antigos da rede globo de televisão e que já trabalhou nos principais programas da emissora, como: Show da Xuxa, Faustão, etc. Muito curioso um banguela fazer comercial de plano de saúde, e o mais engraçado é a mensagem que ele deixa no fim: “se tivesse o plano odontológico da ... não seria sem dentes, faça o seu!” , você aguenta isso?

Obama vence

O Obama venceu mesmo rapaz. Nem os próprios filhos do tio Sam agüentaram o Bush mais, e o resto do mundo agradece imensamente. Vamos ver se agora teremos menos guerras, menos caretas e caras emburradas de políticos (porque aquele Bush era de um mau-humor estável, que vixe Maria!). E o que falar da testa de ferro dele, aquela Robocop que agora me traí a memória com seu nome, condolesa alguma coisa... Rice acho... Que mulher estranha! Ela esteve aqui em Salvador esse ano dançando com o Olodum... Quando a vi na rua, pensei que estivesse cheia do pó, pois tava encantada com a percussão baiana com seus olhões arregalados e a bocona que Deus lhe deu arreganhada de estupefatação do momento. Os EUA passam por uma crise nunca vista antes, exceto o de 1929. O País carece de se estabilizar economicamente e isso por conseqüência estabilizar o mundo todo, visto que mexe com tudo mundo, querendo ou não, todos sabem disso. Me pergunto que, se os EUA não tivessem gastado tanta grana com caça a bim Lad