No ar desde 2007.

Eram três graus positivos quando estava a caminho deste acompanhados de amigos instantaneos ( Uma brasileira e um francês ). A poucos metros do estádio e com um barrulho infernal dos marroquinos ( pois o jogo era entre a seleção francesa contra marrrocos ), os brasileiros ( eu e a brasileirinha baianinha ) resolvemos descer do carro para pegar as seleções entrando em campo com seus respectivos hinos, enquanto nosso amigo francês procurava uma vaga pra estacionr sua mercedes. Ufa! procura entrada ali, ver letra de poltrona aqui, e conseguimos chegar a tempo e ver o hino e o inicio de jogo. Quando entramos no maravilhoso Stade de France ( maravilhoso, pois sem dúvida foi o mais bonito que vi e entrei por sua arquitetura moderna e confortabilidade), ele já se encontrava lotado, aí tudo bem , sentamos em uma cadeira que não era a nossa ( pelo menos não estava em nosso bilhete.. ) e começamos a ver o jogo com o tempo esfriando mais ainda. Logo saiu o primeiro gol da partida, e foi do Marroc...

Passei uns tempos ao lado de meu já saudoso irmão , pois já viajou, e a companhia dele me fez lembrar da uma semana que fiquei com ele em Cuiabá. Cuiabá é uma cidade em que o desemvolvimento ainda está por vir, tem uma população banstante plural com muitos gauchos e descentedes de indios, muitos rios e peixes maravilhosos de serem degustados. Mas o melhor de Cuiabá é o por de sol de lá. Esse sem dúvida foi o mais bonito que já vi. Me lembro que fazia meus passeios turisticos até antes das cinco da tarde pela capital do Mato Grosso para depois apreciar o pôr-do-sol em um lugar estratégico: a janela do apartamento que estava. Ele ( O pôr- do- sol ) é mais redondo e maior do que em outros lugares meus conhecidos; E no lugar que o via, o via inteiro com mato selvagem fazendo o complemento do quadro ao ar livre que estava a apreciar. Simplesmente indescrívelmente fantástico! A noite o sol saia mas o calor continuava, com 37 graus . Cuiabá , o calor é lá, mas o pôr- do- sol é lá também.

Vivi uma greve de metrô em Paris. Me senti uma sardinha espremida ao monte de um camboio de gente.Aqui o serviço público sempre faz o que quer; se eles acham que devem parar, eles param , e se tratando de transporte a cidade para também. Em todas as instituições públicas do País existe uma bandeira francesa fincada na porta com os três lemas do país: Lirbeté, Igualité, Fraternité. Com a união europeia ao Euro, a França não fugiu do pau, como Suiça e Inglaterra fizeram, e ajudou a levantar o continente economicamente. Nas ruas você aqui sente isso, esse três lemas em pratica. Aqui se alguém fura alguma fila, pode ser até o presidente que esteja nela, é punido, aqui os direitos são iguais mesmo. O povo francês dá aula a qualquer povo do mundo em tratando de igualdade, fraternidade e liberdade.

Os últimos dias em Paris me fazem refletir se sinto saudades do Brasil, cheguei a conclusão que sim. Apesar das barbaridades politicas ( li na internet que Renam já voltou a presidencia do senado, não poderia ser verdade...), que em cidades como São Paulo e Rio não se pode andar a pé depois das onze a noite porquausa da violencia urbana, que a taxa de desemprego é altíssima... mas tudo isso é compensado pelo brasileiro, esse sim não tem comparação. Soube também que o São Paulo já é o campeão brasileiro, o flamengo saiu da zona de rebeixamento e entrou na de libertadores, inacreditável, e o vitória subirá para primeira divisão de vez desta vez. É importante ficar fora um pouco as vezes pra entender o que se passa; é igual a casa da gente: quando estamos sempre nela, não vemos o que visitantes conseguem enxergar, aí saímos um pouco e paramos de nos alienar das coisas cotidianas que tanto nos consomem. Brasil, verão, sol , mar, mulher bonita, tô de volta.

Com a companhia de minha grande madrasta, hoje será uma noite longa. O favela chique nos aguardará, um casa dançante de brasileiros aqui em Paris.Depois de nove meses sem uma balada, reestrearei em nível Europeu. OUvir uma musiquinha, dançar um pouco, bater um papito, ver gente de sua idade... essas coisas não tem preço, alias tem, mais nem quero saber!

Paris ao vigesimo sexto dia se torna quase já saudoso. A energia das pessoas e do lugar em si faz a diferença, e por isso é a cidade mais visitada do mundo. Se eu escrever que Paris é ótimo pelos museos , vou estar falando a verdade, se eu escrever que aqui é bom pelos seus parques e monumentos estarei escrevendo verdade também. O que há também aqui é mulher charmosa... puta lugar bom de mulher bonita, e quando não é lindissima, tem uma roupinha aqui, um olhar espelndido ali.. que fazem das francesas, mulheres maravilhosas. Se não pegar ninguém aqui, estarei satisfeito só por quando acordo e vejo as estupendas francesas... pra pegá-las aí é outra estória..tem de ter o Francês falado, os Euros e coisa e tal... coisa que me falta em genero e grau no momento, mas como olhar bonito e um bom charme ainda são de graça ( gracas a deus , a Graciosidade ainda é de graça ), olho e aprecio sem moderação.