Jack Reacher: Sem Retorno
Jack Reacher: Sem Retorno, de Edward Zwick, China- EUA, 2016.
Não sou muito fã de filmes de ações, mas abro uma exceção se este tiver uma boa
narrativa e este é o caso deste. Pra inicio de texto temos que distinguir o que
é um policial normal e um policial do exercito, isto é, personalidades e também
finalidades totalmente distintas e com missões diferentes. Enquanto o polícia
normal tem que prestar um serviço de segurança aos habitantes, o policial do
exercito tem de se ater a coisas ou problemas bem mais complexos que envolvem
desde corrupções dentro das forças armadas ou até se tornar inimigo da farda
para consertá-la. O nosso protagonista pertence ao segundo grupo, ou seja: é um
policial do exército que pouco respeita as leis da corporação; trata-se de um anárquico
com farda para transgredir os valores da mesma. Ou seja, se formos comparar
trata-se de um tirano que se acha maior que qualquer tipo de organização, e
isso sem mencionar as mais de sete vidas que tem, sim mais até que os felinos
domesticados chamados por gatos. Fato é que o filme se desenrola nas culhudas desse
agente rebelde que até contra bala ele consegue se safar. O roteiro é passível,
com esforço de vossa parte, mostrando-nos uma relação conturbada entre esse
policial, interpretado pelo insistente e cinquentão que não quer sair do
armário Tom Cruise, com uma vulga filha que supostamente teria a quinze anos atrás,
e isso mencionando também a sua suposta namorada: uma durona policial do
exército, com os três lutando contra tudo e todos para provar um esquema de
contrabando de armas oriundas da guerra recente do Afeganistão. Ou seja: se
estiver pregadão e morto de calor, vale pegar um cinema gelado e sair cheio de
adrenalina após a sessão, mas também não fique naquela que você sairá
transformado e de cabeça feita após o filme, o máximo que ele fará é te tirar
do marasmo e te dar um pouco de ânimo para aguentar o quente mês de Janeiro.
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