O Estranho Caso de Ezequiel

O Estranho Caso de Ezequiel, de Guto Parente, Brasil, 2016. Com zero grau de temperatura e cinquenta na cabeça serei tinhoso em resenhar esse filme, pois até agora não vi nenhum filho de kenga especializado a cometer tal ação. De inicio abre-se o filme com um versículo bíblico de Ezequiel. Na vida real, ou melhor, na trama o Ezequiel é um homem que passa por um momento difícil com a perda da sua esposa, alias bota dificil nisso. Ele vê vozes, fuma maconha, se recolhe em sua casa para compreender a ida de sua amada para o além. No máximo que Ezequiel faz é comprar frutas no mercado ao lado para acalmar sua mente, mas isso não adianta. Ezequiel, então, desiste de esquecer sua esposa e busca ela da sua maneira, onde ela estivesse. Se ela não pode estar ali, ele primeiro faz com que ela estivesse, ou acreditasse que estaria, e após, ele vai onde ela estaria; lugar esse que não fica nítido, mas ele vai lá e fica. Lógico que, alias se existe uma coisa no filme que não existe é a lógica, mas é evidente que o filme discute o tema vida pós-morte, e mais, o diretor coloca elementos psicodélicos que influenciariam na concepção do entendimento da vida pós-morte, quando na segunda parte do filme Ezequiel já se encontra há 237 anos depois em um planeta distante com sua esposa e o ET que a todo momento estava com ele; ET este que só fui descobrir que era um ET nos créditos, pois pra mim era a forma material que Ezequiel se encontrava em seu estado de loucura, misturando lógica ou "deslógica". O filme concorre ao premio de melhor longa nacional no V Olhar de Cinema em Curitiba, e espero que leve, sensacional !

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