Truman

Truman, dirigido e co-roteirizado por Cesc Gay, Argentina, Espanha, 2016. O ótimo filme fala bem mais com quem ficaria um cachorro que dá nome ao filme, após a ida para o além do seu dono com câncer terminal, interpretado pelo Ricardo Darín. A obra fílmica mergulha em um universo de uma pessoa com câncer, e mostra, embora de maneira caricata, como o doente resolve peitar à risca a doença, já que iria morrer mesmo sem ou com o tratamento, então resolve abandoná-lo e deixar que seus últimos suspiros sejam orquestrados por ele mesmo, e não por médicos e enfermeiras. O filme ganhou o festival de Tribeca com o prêmio Goya: O mais importante troféu do cinema espanhol, e não à toa. Trata-se de um filmaço. Ele consegue abordar a morte sem que percebamos; a certa hora do filme esquecemos que o protagonista tinha câncer por ele fazer exatamente as mesmas coisas que uma pessoa sã faz. Ou seja: Trabalhar, ter amigos, sair para um restaurante, ter namorada, etc. A atuação de Darín é estupenda, mas pra mim quem arrebenta é o ator coadjuvante da trama, interpretado por Javier Cámara ; um amigo que saí do Canadá até Madri, na Espanha, para tentar fazer a cabeça do cara em retomar com a quimioterapia. A entrega e a generosidade deste amigo é de se admirar, e o faz isto pela admiração a coragem de seu amigo que resolve encarar a morte como ninguém aguentaria: Literalmente de peito a aberto com um câncer que iniciou no pulmão e logo foi fazer turnê pelo resto do corpo; enfim um verdadeiro amigo do peito, irmão camarada. Taí um filme que todos irão curtir, podem irem sem medo, pois é classe A, e sairá da sessão bem melhor que entrou.

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