Suzanne

Suzanne, de Katell Quillévéré com Sara Forestier, François Damiens, França, 2013. O filme deixa duas mensagens nítidas; a primeira diz respeito há que não se pode fugir de determinadas decisões que tomamos, ou seja, pra tudo existe causas e consequências; e a segunda mensagem importante da obra fílmica é: Jamais engane sua própria natureza, porque no final de tudo ela que dá as cartaz. Leia sua natureza como seu instinto de fazer e querer as coisas. Pois bem como protagonista temos Suzanne, uma menina que engravida aos quinze anos e aos dezessete se manda com um affair. Quando volta vê que seu filho não está mais com seu pai, mas foi adotado e agora ela não teria direito nenhum pelo moleque. É importante frisar que ela só volta porque é pega e presa pela polícia roubando casas com o seu affair, que esperto se livra da lei e deixa sua gata sozinha. Quando mencionei que não podemos fugir dos nossos instintos quis dizer exatamente sobre nossa protagonista. Oras, ela poderia muito bem não querer mais o cara que deixou ela ser presa, mas o instinto é mais forte e ela cai nos braços do malandro novamente. O filme tem uma pegada visceral quando narra esse romance perigoso que é mais forte que a razão da protagonista. A obra fílmica nos instiga a pensar em liberdade, em viver livre pelo mundo sem dar satisfações a ninguém, mas que tudo tem seu preço; cedo ou tarde. Belo filme, principalmente pelas movimentações de câmeras que temos nas cenas quando a protagonista vai correr o mundo, e também pelo fato da obra poder ser real, ou seja, onde qualquer um poderia estar na pele da protagonista. Agora é somente um quesito de quem quer pagar pra ver e tomar as causas e consequências da sua decisão de ligar o foda-se ao mundo.

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