Meu Verão na Provença

Meu Verão na Provença, de Rose Bosh, França, 2015. Nada é o que parece ser; este poderia ser um outro título ao filme. De início somos enganados em achar que estamos sendo apresentados a uma típica família francesa super feliz da vida, afinal de contas, todos eram aprazíveis, bonitos e educados. Entretanto quem vê cara não vê coração, e logo percebemos que de perto ninguém é normal. Uma suposta adolescente de dezessete anos e seu irmão de dezesseis estava na verdade, bem descontentes e mal-humorados, por ver a separação dos seus pais, que, além disso, ou inclusive por isso os filhos estavam querendo se livrar dos dois de uma vez por ambos usarem os filhos para interesses próprios. O que acontece que a vó, vendo aquela guerra, “rapta” seus netinhos, afim que conheçam seu avô durão que vivia na Provença. O desdobrar da relação de divórcio dos pais é captado pelo avô, que, hippie em outras épocas, mas agora um velho sensível, porém pavio curto, caso quem quisesse briga com ele, era só dizer. Todavia salientando a trama, agora existiam dois problemas; a separação dos pais e a relação com esse senhor que agora eles teriam que chamar de avô. Além de gostar do campo e não ser nada simpático, o avô queria colocar na rédea aqueles netos que jamais imaginaria tão imbecis, ao mesmo para os olhos dele. No puro ar de verão da Provença aqueles sujeitinhos parisienses metidos à bestas, não queriam papo com um ser tão rústico como era seu avô materno. Ficava o dia todo nos notebooks ou videogames, até que um dia a avó decide pegar seus netos e ir passear pela maior cidade que tinha nas redondezas para aliviar o clima ruim que estava em casa. Nesse passeio começamos a ter ideia no que o filme se desenrolaria; a menina de dezesseis anos se atraca com um italiano garanhão, e seu irmão de quinze se entusiasma com algumas suíças que estavam de férias também na região. O ponto alto da ação dramática surge quando o avô, mesmo alcoólatra, resolve colocar em suas asinhas e proteger potenciais arrombadores de virgindade da sua neta, mais especificamente. Ação esta que deixa sua neta “p” da vida, pois a menina estava com a libido à flor da pele com sua idade e o avô, logo ele, que não a conhecia, veio a barrar o astral da moça. O desfecho da comédia dramática é meio que tipo um estilo da novela Malhação, onde o mais velho sempre tem razão no final, coisa que na vida real nem sempre é assim; um filme para rir e acabar o dia de bem com a vida.

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