Sem filhos (Sin Hijos)

Sem filhos (Sin Hijos), de Ariel Winograd , Argentina, 2015.Esta é a comédia do ano na Argentina. Não irei ser redundante em escrever que as comédias argentinas, assim como outros gêneros fílmicos, dão um banho nos filmes nacionais porque isso não é novidade pra ninguém, entretanto é sempre bom lembrar como estamos para fugirmos dessa rota errônea, e se tratando das péssimas comédias nacionais então, não tenho sem o que escrever tamanho seu nível raso. Todavia sobre a comédia número um dos nossos geniais vizinhos, só tenho uma palavra para descrevê-la: Estupenda. Um pai, que tem uma loja de artigos musicais, fica divorciado e na fossa, não querendo se envolver mais com mulher nenhuma, ao menos durante um tempo. Seus amigos encorajam para ter encontros esporádicos com divorciadas, assim como ele, para trocar a fita e a vida continuar girando. Mas o cara anda meio cabisbaixo e nem com os empurrões dos amigos consegue imprimir a primeira marcha. Eis que um belo dia aparece em sua loja uma ex-colega sua de ginásio, belíssima, porém com uma fobia: Odiar crianças. Oras, justo o que o nosso protagonista mais amava, sua linda e esperta filha de nove anos: A Júlia, que inclusive morava com ele. Por uma boa transa o cara armava e desmontava sua casa quando sua agora namorada ia visitá-lo. Em questão de minutos tirava todos os pertences da sua filha infante, e por irritante, para fazer do seu “apê” um local com traços minimalistas decorado por um amigo arquiteto premiadíssimo. Correria atrás correria e uma hora a verdade teria que vir a tona, e então sua namorada, quase esposa, descobre que a irmã caçula do seu affair é na verdade sua “adorável” filha. Uma batalha agora é vista entre ambas e nosso protagonista só assiste, assim como nós. Um filme que levanta até defunto, boa pedida.

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