Enquanto o sangue coloria a noite eu olhava as estrelas

Enquanto o sangue coloria a noite eu olhava as estrelas, bem dirigido e roteirizado por Felipe Arrojo Poroger, 2015, Brasil. As falhas humanas são os temas principais do filme e o seu começo já estanca uma situação no mínimo constrangedora: Um bullyng juvenil em um colégio. Dois adolescentes agridem física e moralmente um outro da mesma escola; Este outro um típico “sofredor de bullyng”: Cabelos longos, magro, tímido, sem amigos, calado e donzelo. As investidas sobre o jovem era justamente sobre esta sua última característica, ou seja, tirar o seu cabaço. Por isso o apelidaram como Buceta por nunca ter tocado em uma. Com o passar do bullyng cada dia mais agressivo deixando o cabeludo rapaz repleto de marcar no rosto, os bulinadores resolvem dar o golpe final no bulinado, chamando a garota que tirara todos os cabaços da escola para filmarem a primeira vez do Buceta. Ele, o buceta, tem uma reação atípica na hora que a garota promiscua se aproxima. Diante da sua atitude temos uma vaga percepção do porque daquilo acontecera. Paralelo ao inferno de sua vida no colégio o filme flerta com cenas do Buceta em sua vida familiar com seu outro irmão e seu pai, este último um ex-capitão da polícia civil de São Paulo e que agora se encontra em estado semivegetativo vivendo em uma cadeira de rodas, porém não perdendo o seu orgulho de vestir sua farda cheia de estrelas de condecoramento após um banho dado por uma enfermeira. O final do excelente filme nacional choca em contraponto a algumas cenas cômicas do filme, excelente sacada e pedida para percebermos que uma atitude puxa a outra, ou seja, nada nesta vida é por acaso, embora às vezes aparentemente pareça.

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