Como Não Perder Essa Mulher?

Como Não Perder Essa Mulher?, EUA, 2013. É bacana quando um filme em que você não espera nadica de nada e ele te surpreende positivamente. Esse é o caso deste, onde o protagonista (Joseph Gordon-Levitt) escreveu e ainda dirigiu seu primeiro longa. O filme nos conta a vida de homem na casa de seus quase trinta, oriundo de família italiana, que tem certa estabilidade financeira e por isso as únicas coisas que tem valor pra ele é a família, sua religião (católica), seu corpo, seu apartamento, seu carro turbinado, amigos de balada e claro: a própria balada com as mulheres que transava. Todavia esse cara mais ou menos resolvido tinha um fetiche um tanto quanto excêntrico; Preferia a masturbação ao invés de mulheres. Não se trata de nenhum caso gay, apenas se satisfazia melhor se masturbando do que transando. O cara era um tremendo viciado em vídeos eróticos tendo um dia chegado a marca de onze bronhas em um só dia. Quando se confessava falava ao padre que era casado e batia umazinha e por isso se achava pecador. Enquanto malhava, como penitencia rezava dez Ave Marias e dez Pai Nossos, isso quando os vulgos pecados eram pequenos e quando eles cresciam os números de orações aumentavam enquanto ela treinava na academia de musculação. O filme é bacana, pois mostra como as pessoas atualmente tem medo da entrega, do amor, da troca mútua, que cá entre nós é sempre um risco, e às vezes pagar pra ver é de fato arriscadíssimo. O filme ainda nos brinda com um humor inteligente e sarcástico em relação aos valores descartáveis de relacionamentos e do modo de viver da maioria das pessoas, quando uma imagem ou uma roupa ou um corpo bem definido valem mais que qualquer outra qualidade. Além do mais temos o privilégio de presenciar em cena as belezas das atrizes Scarlett Johansson e Julianne Moore como namoradas do protagonista- diretor-roteirsta do agradável filme.

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