Lovelace

LoveLace, de Rob Epstein com Amanda Seyfried, Peter Sarsgaard , EUA, 2013; Trata-se da cinebiografia da maior estrela pornô de todos os tempos,Linda Lovelace, e que ainda por cima (ou por baixo) revolucionou as premissas sexuais do século passado. Entretanto o foco do filme é o da humanização dessa personagem, mostrando como uma menina que teve um filho cedo demais, (por isso o abandonou) adentrou-se no mundo da indústria pornográfica dos anos 1970 nos EUA. O filme tem o cuidado de mostrar os laços familiares da estrela da série de filmes chamados por “Garganta Profunda”, aos quais seus principais diálogos circundavam em a estrela ter o seu clitóris na boca e não na vagina fazendo até os mais experientes atores pornôs ejacularem antes do tempo previsto, tamanho era o dom da atriz. Porém a humanização da protagonista era o alvo do diretor, deixando de contar detalhes mais sórdidos da carreira dela. Além dos problemas com a mãe a atriz com cara de menina e jeito de mulher se casara com um maluco que só se satisfazia batendo, esmurrando a coitada, ora por ciúmes ou ora por viadagem mesmo. Ademais a fita mostra os sonhos da atriz que queria brilhar em Holliwoody fazendo filmes “normais”, mas isso não se concretiza pelo seu único dom: a sua “garganta clitorífera “. O filme nos mostra a redenção dessa mesma estrela com a publicação de uma autobiografia mostrando tão cruel era o mundo da indústria pornográfica e surras e roubos que ela levava de seu ex-marido. Em especial o filme não tem nada a transmitir, somente apenas mais uma estória de uma pessoa explorada pelo seu talento e principalmente ingenuidade, fazendo com que o filme se torne saudosista aos que tem mais de trinta anos que tanto ejacularam com os filmes intitulados como “Garganta Profunda”; Sem dúvidas o maior clássico do gênero em todos os tempos.

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