Gravidade

Gravidade, dirigido e co-roteirizado pelo mexicano Alfonso Cuarón, EUA e Reino Unido, 2013. Já querendo escrachar tanto um filme como o outro por ambos serem deveras maçante e monótono, se equivalem. Refiro-me ao nosso selecionável para o Oscar O som ao redor, comparando com Gravidade, que é o filme em questão a ser debatido. Façamos assim: por critério de méritos, se um for premiado o outro teria que ser também, pois as tramas, apesar de serem distintas, são chatas, enjoativas, enfim: monótonas mesmo. O “nosso” nacional de Pernambuco ainda consegue ser um pouco melhor ( e mais longo ) por mostrar a rotina de determinados indivíduos do Recife, enquanto Gravidade se presta a focar no dia-a-dia em órbita de dois astronautas. Tanto em um filme como em outro existe ações, momentos tensos ( afinal senão não seria um filme, oras bolas ), mas os dois pecam na monotonia da fita perdida. Entretanto vamos focar em Gravidade e deixar pela sorte O som ao redor do Cleber Mendonça Filho no Oscar de 2013, embora acho eu que tínhamos melhores filmes a nos representar, mas agora basta só torcer para um milagre e o filme pernambucano sequer conseguir entrar na lista dos selecionáveis para melhor filme estrangeiro com tantos outros mexicanos, argentinos, uruguaios e até colombianos melhores que o “nosso” escolhido pela má gerenciada e cada vez pior Ancine ( para quem ainda não sabe: A agência nacional do cinema brasileiro ou tupiniquim). Porém voltemos a Gravidade da Sandra Bullock, ela que faz uma astronauta que consegue sobreviver de uma tempestade espacial originada de resquícios de outras naves à deriva juntamente com seu parceiro e comandante interpretado pelo George Clooney. E o filme fica nessa durante 90 minutos: A Sandra pulando de galho em galho ou de nave espacial em nave espacial para conseguir sobreviver obtendo o oxigênio necessário nas novas corridas a deriva no espaço de nave para nave. Quem é esse tal de Alfonso Cuarón? ; Sei que se trata de um diretor mexicano, porém desconheço profundamente seus filmes anteriores ( se é que os teve). O que me deixa esperançoso é que se o tal filme do mexicano desconhecido ganhar alguma estatueta no Oscar ano que vem, é possível que o nosso também monótono filme “nacional”possa ter chance de ganhar alguma estatueta, pois em quesito de “maresia”, os dois seguem a mesma cartilha e não conseguem de fato entreter nem os mais aficionados cinéfilos amantes de ficção cientifica ou dramas existenciais, drama esse que fora o pernambucano tupiniquim. Agora só que nos resta é aguardar qual o critério que a indústria americana premiará seus filmes em 2013 em seu tapete vermelho, e caso Gravidade ganhe alguma coisa, teríamos chance com o “nosso” monótono, porém arretado filme pernambucano. É esperar para crer, mas já adianto que as chances são pouquíssimas, todavia como diria o nosso poetinha recém - centenário Vinícius de Moraes: “A esperança é a última que morre”, aguardemos então até fevereiro qual o critério que a academia americana industrial adotou em 2013 para premiar os filmes do “imparcial” e principal festival dos Estados Unidos da América do Norte.

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