O homem que mudou o jogo

O homem que mudou o jogo, baseado numa estória real, dirigido por Bennett Miller e com boa atuação do seu protagonista: Brad Pitt, EUA, 2012. Com um gerente dito como louco um pequeno time de beisebol faz história e não somente ganha o campeonato, como também entra no Guinessbook com o recorde de 20 vitórias consecutivas. Como o time não tinha chance de concorrer com os outros times grandes da liga o seu gerente ( Brad Pitt ) recorre a uma estratégia ousada e insana para muitos; Ele que dava broncas e ordens até no presidente do time decide apostar em contratações, digamos deixadas de lado pelos grandes times, como por exemplo, um arremessador que entortava o braço no ato do arremesso e só pelo feio gesto em que ele fazia para as câmeras ao arremessar era tido como um mau jogador, ou seja, por puro preconceito, digamos estilístico. A tese em que o protagonista se apóia fora de um livro antigo feito por um engenheiro mecânico nas suas horas vagas, onde tal livro analisava o esporte única e exclusivamente através de estatísticas matemáticas ou estatísticas humanas de seus jogadores, tais como: há quantos quilômetros um determinado jogador arremessa a bola ou em quanto tempo outro chegaria a quarta base, ou seja, suas analises do livro que fez era constituída por pura razão, sem erros para as emoções ou “circunstâncias divinas” ( conhecidas como cagadas de jogo também ); E tudo isso sem se preocupar se fulano faz arremessos hilários ou beltrano está dentro ou fora do peso “padrão”. Com a tese do louco livro baseado em estatísticas de jogo de um desconhecido mecânico livro sendo colocada em prática a peito e responsa do seu gerente-diretor e quase presidente o pequeno time de beisebol do Brad Pitt vai contratando os renegados pelos grandes times e faz um time decente e competitivo, porém ainda assim não muito bom para o técnico da equipe, e por isso ao longo do filme cortes e mais cortes de jogadores recém-contratados eram feitos e admissões de outros bons ou apenas razoáveis, por questões financeiras, eram concretizadas. O filme mostra com competência o lado dos negócios rápidos das contratações no meio do esporte onde um dia você pode ser um super-astro valorizado e no dia seguinte ser literalmente um “João-ninguém”. Situação não muito diferente do nosso mundo capitalista atual, porém por se tratar de um meio muito mais competitivo que é o esporte da alta performance essa competividade se torna mais latente e consequentente mais selvagem, onde só os mais fortes ou poucos por arriscarem suas vidas, sobrevivem. Um filme que defende e explora a tese do planejamento alinhado ou linkado a ousadia de não ter medo de assumir riscos, e por esses dois motivos citados já vale ser conferido, e ademais: Garanto-te que depois de ver esse filme você certamente sairá mais autoconfiante e porque não escrever: corajoso para a vida de uma forma geral e não somente para fazer ou entrar em negócios que envolvam riscos.

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