Elysium

Elysium, dirigido e roteirizado por Neill Blomkamp, EUA, 2013. Sei que a expectativa dos fãs brasileiros do ator Wagner Moura é grande para conferir a sua primeira atuação hollywoodiana. Sem querer ser desmancha prazer e de certa forma já sendo, não esperem nada desse filme e também da atuação do eterno Capitão Nascimento dos Tropas de Elite: I e II. E o pior que a culpa para sua atuação pífia não foi nem tanto por culpa dele, mas sim de um filme com um roteiro cheio de buracos, pra não escrever super mal-feito. A pretensão da estória a ser delineada em película é boa, a idéia de que no ano de 2158 ( ou seja, relativamente não muito distante do atual ano 2013) o planeta Terra é tipo favelão, cheio de gente doente e com robôs-guardas fazendo patrulhas por um planeta feio, caótico e totalmente desmoronado e sem recurso algum para sobreviver. A idéia de fazer menção de que o inferno seria aqui na Terra futuramente é interessante pelo modo de como o tratamos atualmente, porém como isso foi contado de uma maneira totalmente arbitrária e sem até pesquisas para tal, ou seja, de como seria um planeta caótico em 2158 é que fez a diferença negativamente ao filme e por isso só podemos classificá-lo como fraco. E logicamente quando não se tem um roteiro “explicável “ ou mesmo bom, atores não podem fazer milagres, ou seja todos vão juntos ao fundo do ralo, mas como o povo gosta de ver esses tipos de coisas é bem possível que o filme, que já foi top number one em bilheterias estadunidenses, faça sucesso por aqui também. Mas vamos resenhá-lo um pouco mais. Para provar que não se trata de nenhuma rixa com blockbooster, peguemos o antagonista do filme: um sujeito sujo, ex-soldado de elite dos ricos terrestres refugiados no adorável e curável de todas e quaisquer tipos de doenças, chamado de planeta Elysium. Em uma crise de fúria contra o sistema e de tanto ver pessoas morrendo em sua viagem de férias a Terra, o sujeito resolve loucamente arquitetar um plano para ser o imperador do planeta ideal e de quebra jogar uma bomba atômica super potente na Terra para matar todo mundo e na cabeça dele, fazer até um favor e eliminar toda aquela miséria e sofrimento de vida. Todavia tal plano passa por diversas cenas de ação, pois outros personagens ( inclusive o protagonista da trama, Matt Damon, que a meu modo de ver atuou pessimamente mal, pior até que o Wagner e a gatinha da Alice Braga juntas, incluindo também a sempre bela e jovial Jodie Foster - em outro papel fraquinho no filme do diretor sul-africano ), também queriam sair da Terra e ir a Elysium ora pra se curarem de doenças ou ora para tomar o planeta, que era o caso do personagem do planeta. Não sei se pelo fato de ter visto esse blockbooster em versão dublada tenha ficado um péssima impressão dele, mas fato é que legendado ou dublado minha opinião sobre o filme não mudaria muita coisa justa e exclusivamente porquausa do seu fraco, frágil roteiro, com certeza existe coisa bem melhor passando nos cines, ao menos quero crer nisso, caso contrário seria de fato o fim de picada.

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