Truque de mestre


Truque de mestre (Now You See Me ), do Louis Leterrier, EUA, 2013. Com uma tradução um pouco diferente para o português o filme se perde também em seu roteiro pouco claro. No enredo temos a junção em determinada ação da trama de quatro ilusionistas: Uma mulher corajosa adrenalizada em peripécias como ficar presa em um aquário cheio de piranhas; Um hábil jovem adulto em furtar carteiras alheias, Um excelente ilusionista com cartas que ganhava dinheiro e corações em espetáculos abertos nas ruas, e por fim um hipnotizador com dons pra lá de extraordinários. Com o quarteto formado através de um convite oculto e um roteiro que não ajuda em explicar, está criada uma pequena quadrilha qualificada que transforma shows de mágica em grandes roubos de bancos. A estória tem seu roteiro, ou seja, suas causas para as roubanças nos bancos mundiais, que era “vingar” a morte de um ilusionista, porém a estória não tem uma consistência necessária para emaranhar todas as tramas e indagações que o filme propõe. Ainda assim em tempos bastante complicados no sentido de terem filmes dignos a serem resenhados nessa mísera semana em sétima arte, o filme em questão nos abre um clarão de possibilidades para que transformemos nossas vidas reais em instrumentos para burlar fatos ou situações cotidianas “politicamente corretas” que tanto atrapalham e/ou atrasam nosso corre-corre do dia-dia. O principal exemplo a ser ilustrado é a nossa burocracia ( ou seria burrocracia ?) , que sempre nos engessa por coisas tão simples como a ida a um cartório ou um reconhecimento de firma. Nessas horas temos vontade de ser menos otários e darmos um truque de mestre nos “senhores da lei”, e essa fita se torna necessária justamente nessas horas na qual não temos o poder da lei , porém sempre teremos o poder da imaginação: esse que é inesgotável e grátis.

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