Amor profundo
Amor
profundo (The Deep Blue Sea) , EUA- UK, 2013, dirigido e
editado por Terence Davies a partir da peça homônima do dramaturgo inglês Terence
Rattigan. Quando o assunto é amor fica realmente complexo de abordar, pois cada um
tem nível de “suportamento” ou maturidade para compreendê-lo ou não. Isso exponência
na medida em que o amor fica mais profundo do que nossas percepções, porém
ainda assim podemos concluir que amor profundo é pra quem pode e não pra quem
quer, e isso o sujeito (a ) tendo toda a responsabilidade das consequências que
advirão adiante. Na tradução para o português:
The
Deep Blue Sea; Amor Profundo: fica meio dúbio, pois azul para os ingleses é algo
como melancólico, inconsistente. De qualquer maneira o filme nos conta como escolhas
podem influenciar vidas. Vidas, talvez essas já estavam por destino “destinadas
“aquelas estórias. Mas do que contar um resumo do filme quero dizer o que ele
transmite, ou seja, o que o amor liga e deixa de ligar , porém introduzirei um
relato breve do filme pra não ficarem a “verem navios”. A protagonista parece viver um casamento só
com afetividade e monótono todo tempo com um juiz prestigiado, por volta de 1950 em
Londres. Eis que surge um aviador oriundo das batalhas da segunda guerra e talvez
por isso sem o poder de sentimento de saber amar alguém. Ainda assim como uma kamikaze
a mulher abandona o marido e casa com o cara que não dá nada em troca. É
importante resaltar que o inicio do filme começa com uma tentativa de suicídio da
protagonista com 12 comprimidos de não sei o quê. Com o passar da fita e o não sentimento
correspondido por seu amante as tentativas de suicídio aumentariam. Meia
dúzia de críticos conhecedores do diretor afirma categoricamente que a atriz é
o alter-ego do diretor, que era gay e tinha um pai pastor castrador, e eu não escreverei
diferente, haja vista e honestamente que não conhecia tal estória e passado do
diretor. Amor profundo é um filme que incomoda, pois vai mais além do que a
maioria dos terráqueos sabe a respeito de amor ou ainda do amor próprio.
Belíssima produção, incluindo sua fotografia da Londres antiga e sua trilha sonora. Assim como seu título, um
filme profundo que nos tira do lugar comum e nos faz pensar.
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