E se Vivêssemos Todos Juntos?

E se Vivêssemos Todos Juntos?
Stéphane Robelin, Ale/Fra, 2102 Li algumas críticas do filme antes de fazer esse texto. Algumas falavam da trajetória da Janne Fonda com seus 70 anos , e outras nem disso falava. Eu entendo, pois resenhar tal fita é realmente uma tarefa árdua. O longa francês falava do presente, com idosos vivendo o aqui e relembrando as suas lembranças. A fita se torna monótona porque a estória flerta com uma comédia super sem graça  e um drama de final de vida de seus atores.  Se pedir minha opinião: não indicaria. Até idosos não gostaram da fita em minha sessão. Realmente não vi qualidade nenhuma. O que me espanta é que tal fita se encontra a tanto tempo em circuito ,então deve ter sido aceita por outros. O drama existencial da idade existe, porém é um drama somente “ pra francês ver”, com cenas que não se conectam entre si. Temos um garanhão  amante das duas mulheres dos seus melhores amigos e que agora sofre de impotência, temos outro com problemas de memória e a mais saudável  idosa incrivelmente sofre um infarto no final da estória por saber que dividia seu amante com outra. Teve uma coisa que gostei: apesar de abordar o tema com todo aquela hipocrisia burguesa francesa o longa aborda a masturbação na terceira idade sendo explicito que os ditos velhos ainda não estão mortos na questão da libido sexual. A questão da comunidade alternativa se desenrola com bastante precariedade de modo que não percebi nada de fato comunitário na fita, apenas tinha-se uma vontade de todos morarem juntos afim de que não se locomovessem muito para se encontrarem, fora isso não houve uma idéia de juntamento de grupo ou algo do gênero. Generosidade houve quando um dos idosos se encontrava em um asilo e outros vieram o pegar, mas de fato o filme deixa a desejar por questão roteiral.

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